São Paulo x River Plate no Morumbi tem histórico de confusões

Histórico tem brigas com a polícia, pedras em ônibus e expulsões 

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A vinda do River Plate ao Morumbi para enfrentar o São Paulo nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores, traz a lembrança de grandes confrontos no estádio, mas também de confusões dentro e fora de campo. Nas duas últimas visitas do clube argentino, foram dois episódios marcados por brigas, que tiveram de envolver até mesmo a ação da polícia.

Em 2003 as equipes se encontraram pela semifinal da Copa Sul-Americana. O jogo, válido pelo confronto de volta, foi bastante brigado. A vitória do São Paulo por 2 a 0 levou a decisão para os pênaltis. Tão logo soou o apito final, os times se envolveram em uma pancadaria. Os jogadores das duas equipes se agrediram e no momento mais marcante, o atacante Luis Fabiano tentou dar uma voadora no argentino.

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O são-paulino acabou expulso e na saída de campo desabafou: "Entre brigar e bater pênalti, prefiro ajudar na briga". Policiais tiveram de apartar a confusão. Sem o atacante, a equipe do Morumbi perdeu nas cobranças por 4 a 2. O River Plate avançou à final e perdeu o título para o Cienciano, do Peru.

Dois anos depois o São Paulo levou a melhor em novo confronto com os argentinos. Era o jogo de ida da semifinal da Copa Libertadores. No Morumbi, antes de fazer 2 a 0, o time da casa viu uma série de atos agressivos contra os visitantes. O primeiro deles teve o alvo o ônibus que trazia a equipe do River Plate para o estádio.

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Torcedores do São Paulo atiraram pedras no veículo, que teve os vidros quebrados. A tensão continuou no lado de dentro do Morumbi, onde seguidores da equipe argentina tentavam pendurar faixas nos setores onde estádio, algo proibido pela polícia. A confusão aumentou quando policiais tentaram retirar os adereços, mas foram recebidos com violência.

Os argentinos retiram pedaços de madeira das antigas cadeiras do Morumbi e usaram para bater nos policiais. Uma das cenas marcantes foi quando um torcedor do River Plate apareceu usando um capacete que pertencia aos soldados da Polícia Militar.