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Saúde pesou para a saída de Muricy, diz vice de futebol do São Paulo

Treinador fará uma cirurgia para retirar pedra na vesícula

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Por Ciro Campos
Atualização:

A saúde de Muricy Ramalho e os pedidos da família foram fatores determinantes para o técnico em comum acordo deixar o comando do São Paulo nesta segunda-feira. Segundo o vice-presidente de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro, o treinador ainda precisa se recuperar de uma diverticulite sofrida em janeiro e terá de ser submetido a uma cirurgia na próxima semana, procedimento para a retirada de uma pedra na vesícula e que vai requerer tempo de recuperação.

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O acordo para a saída de Muricy foi em uma reunião nesta segunda-feira com a presença dele, de Ataíde e do presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar. "Infelizmente ele colocou a situação clínica dele. Ele precisa fazer uma operação e estava inseguro se atendia o clube, a família ou os médicos", explicou Ataíde em entrevista nesta segunda-feira. O mais recente problema de saúde do técnico foi uma diverticulite em janeiro, problema que o levou a ficar internado e perder os dois primeiros jogos do time na temporada.

O técnico estava no cargo deste setembro de 2013 e em 109 jogos, teve aproveitamento de 90%. Ataíde elogiou a passagem de Muricy e explicou que o próprio treinador admitiu não ter mais condições de continuar no cargo. "Ele é são-paulino, quer o bem do São Paulo, e nos falou do grande problema de saúde. A saúde dele estava acima do clube", explicou o dirigente.

Muricy ainda conversou com os dirigentes para deixar recomendações de substitutos no São Paulo. No entender da diretoria, o momento é trazer alguém que consiga dar um choque no grupo, trazer uma motivação diferente e provocar mudanças. O clube vem de duas derrotas seguidas e no último domingo perdeu por 2 a 0 para o Botafogo, em Ribeirão Preto, pelo Campeonato Paulista.

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