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Seleção: 4 vagas para "domésticos"

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os "estrangeiros" voltam à Seleção Brasileira em junho para os jogos contra Paraguai e Argentina pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006. A Seleção "doméstica" foi desfeita nesta quarta-feira, depois do amistoso contra a Guatemala que marcou a despedida de Romário. A convocação dos "estrangeiros" será no dia 20 de maio. Dos que participaram do jogo no Pacaembu, apenas o goleiro Marcos, o volante Magrão, o meia Ricardinho e o atacante Robinho têm chance de estar na próxima lista. Parreira não abre mão dos jogadores que estão na Europa e formam a base da Seleção nas Eliminatórias. "Os que estão na Europa sempre levam vantagem. Não dá para imaginar a Seleção Brasileira sem a participação deles", avalia Carlos Alberto Parreira. O treinador já tem a lista pronta para os jogos contra os paraguaios e argentinos: goleiros, Dida e Marcos; laterais, Cafu, Belletti, Roberto Carlos e Gustavo Nery; zagueiros, Juan, Roque Junior, Lúcio e Luisão; volantes, Emerson, Renato e Magrão; meias, Juninho Pernambucano, Zé Roberto, Ricardinho, Alex e Kaká; atacantes, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Robinho e Adriano. Esta lista será alterada apenas em caso de contusão mais séria dos convocáveis. A Seleção joga dia 5 de junho contra o Paraguai no Beira-Rio, em Porto Alegre. Três dias depois, enfrenta a Argentina em Buenos Aires. E no dia 12 embarca para disputar a Copa das Confederações na Alemanha, de 14 a 29 de junho. Nesta competição, chancelada pela Fifa, Parreira deve enfrentar resistências dos clubes para liberar os jogadores. A Copa das Confederações será disputada no período de férias dos que atuam na Europa. Real Madrid e Barcelona já se manifestaram contrários à participação de Ronaldo, Roberto Carlos e Ronaldinho Gaúcho no torneio. O Milan também exige férias para Cafu, Dida e Kaká. A CBF, em recente comunicado, garantiu que não havia feito nenhum acordo com clubes europeus. E, até segunda ordem, todos os jogadores poderiam ser convocados. Parreira teme também cortar as férias dos seus principais jogadores, que não teriam um descanso prolongado até a Copa do Mundo de 2006. Eles emendariam duas temporadas sem férias.

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