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Presidente da CBF nega contato com Guardiola, mas abre portas para estrangeiros na seleção

Entidade estuda substituto para Tite, que deixará comando da seleção brasileira após a Copa do Mundo do Catar em dezembro

Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan
Atualização:

Doze dias após o nome de Pep Guardiola surgir como possível substituto de Tite no comando da seleção brasileira a partir do próximo ano, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, falou pela primeira vez sobre o assunto e negou qualquer tratativa com o técnico espanhol - ou com qualquer outro. Apesar disso, pela primeira vez um presidente da CBF deixou em aberto a possibilidade de a seleção vir a ser treinada por um técnico estrangeiro.

A notícia de que Guardiola estaria na mira da seleção foi dada pelo diário esportivo espanhol Marca no dia 7, mas na ocasião ninguém na CBF comentou oficialmente sobre o assunto. Nesta terça, Ednaldo Rodrigues foi questionado sobre o tema após a Assembleia Geral que aprovou as contas da entidade e afirmou que a pergunta era “oportuna”.

O espanhol Pep Guardiola teve o nome especulado como um dos candidatos para suceder Tite no comando da seleçãobrasileira Foto: OLI SCARFF / AFP

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“A gente reconhece no Guardiola um cara vencedor, uma pessoa que dispensa qualquer tipo de apresentação, muito competente, tanto como atleta, quanto como treinador. Mas não houve nenhuma - por parte da CBF, da parte do presidente, e tampouco autorizei ninguém a falar em nome do presidente - qualquer situação de buscar Guardiola para ser treinador da seleção brasileira. Em tempo algum isso aconteceu. De onde partiu, eu não sei”, afirmou Rodrigues.

Como já fizera outras vezes, o presidente se recusou a falar sobre a sucessão de Tite, que já declarou que não pretende continuar na seleção após a Copa do Mundo do Catar. “Eu só vou tratar desse assunto tão logo a Copa do Mundo aconteça. Terminou a Copa do Mundo, nós trataremos dessa situação”, disse.

Apesar disso, ele admitiu que o Brasil pode vir a ser treinado por um técnico de fora do País. “Nós não temos um compromisso de dizer que tem que ser brasileiro, mas também não temos o compromisso de que tem que ser estrangeiro. Na época certa, e no tempo certo, logo após a Copa do Mundo, nós vamos tratar desse tema”, comentou.

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