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Seleção deverá ter mudanças na equipe

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Brasil deve mudar - mas pouco - para enfrentar o México, neste domingo, em Hannover, em sua segunda parada no giro pela Alemanha. Parreira define neste sábado a equipe, depois de conversa com os jogadores e com base no relatório que lhe for apresentado pelo médico José Luís Runco e pelo preparador físico Moraci Sant?Anna. As recomendações dos dois auxiliares terão peso importante na escolha do time que entra em campo. A idéia, em princípio, é a de evitar desgaste excessivo. O que significa mexer na formação considerada titular no momento. Mas, bem ao estilo de Parreira, sem alterações radicais. Se não houver nenhuma reviravolta, a base será mantida com a inclusão de alguns jogadores. "Não quero mexer na estrutura justamente para não descaracterizar o time", justificou o técnico. "Mesmo assim, a tendência é mexer", adiantou. "Aliás, foi o que fizemos já contra a Grécia, no segundo tempo, sem quebrar a harmonia." O conflito está em encontrar o equilíbrio entre eficiência, desempenho estável e baixo risco de contusão. Para não forçar, houve nesta sexta jornada de descanso para os jogadores. A saída de Leipzig foi depois do almoço, sempre em vôo fretado, e aqueles que participaram da vitória no Zentralstadion tiveram o direito de descansar à tarde. A maioria ficou nos quartos e não desfrutou da beleza que há ao lado do hotel, em forma de um lago e um parque. Ou a "praia local", como definiu com ironia um taxista afegão que há mais de 20 anos vive na Alemanha - sem admirá-la. Se seguir à risca seu planejamento, Parreira dará oportunidade a quase todos os convocados de mostrarem serviço. Marcos deve entrar domingo ou contra o Japão, assim como Maicon, Léo, Julio Baptista e sentirão o gostinho de jogar a Copa das Confederações. Só o goleiro Gomes tem pouca chance de aproveitamento, algo semelhante ao que aconteceu com Dida e Rogério Ceni no Mundial de 2002. Naquela ocasião, ambos foram os únicos que não entraram no time de Felipão.

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