PUBLICIDADE

Seleção em regime de reclusão total

O técnico Emerson Leão transformou a concentração da equipe, em Jarinu, numa espécie de fortaleza, de onde ninguém sai e ninguém entra.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Seleção Brasileira de Futebol, que nesta quarta-feira à noite (21h40) enfrenta o Peru pela 13ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo, foi submetida a um regime total de reclusão. O técnico Emerson Leão transformou a concentração da equipe - no Hotel Fazenda Santa Filomena na cidade de Jarinu, interior de São Paulo - numa espécie de fortaleza, de onde ninguém sai e ninguém entra. Por volta das 10h30 da manhã desta quarta-feira, o hotel fazenda tinha suas duas entradas protegidas. Uma delas por viaturas da polícia militar e outra por seguranças do hotel. Até quase o final da manhã nenhum torcedor havia passado pelas imediações do hotel. A indiferença pode ser explicada por um outro motivo, além da precaução de Leão: para chegar ao hotel, partindo de Jarinu, o torcedor teria que cumprir um trecho de pelo menos 20 km por uma estrada vicinal em estado precário de conservação. Depois teria ainda que caminhar por cerca de 6 km por terra batida, empoeirada. Além disso, ao chegar, seria informado que o acesso não seria permitido. Até pouco antes das 10 horas poucos jogadores haviam se levantado, segundo os funcionários do hotel. Como não há treino previsto para hoje, o café da manhã foi marcado para começar as 10 horas. O almoço está previsto para o meio-dia e depois disso os jogadores terão mais descanso. Às 17h30 o técnico deverá fazer uma preleção e a saída da delegação para São Paulo acontece às 18h45. O time brasileiro entra em campo para a partida contra o Peru com a obrigação de vencer. Ainda mais depois dos resultados dos jogos de ontem, quando o Equador venceu o Paraguai (2 a 1) e derrubou o Brasil para a quarta colocação na classificação geral. O time está escalado por Leão. Deve começar a partida com Rogério, Alessandro, Lúcio, Edmílson e César; Leomar, Vampeta, Ricardinho e Marcelinho; Ewerthon e Romário.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.