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Seleção em xeque contra a França

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Por Agencia Estado
Atualização:

Brasil x França é uma decisão, antecipada ou não, para a maioria dos jogadores do time de Emerson Leão. Uma vitória nesta quinta-feira pode representar o sucesso repentino de alguns jogadores ainda em começo de carreira, como o meio-de-campo Fábio Rochemback, ou de outros, que jamais tiveram oportunidade na seleção, como o atacante Washington e os meias Ramon e Leomar. Mesmo os que pertencem a grandes clubes do Brasil ou da Europa, como Leandro, reserva na Fiorentina, sabem que o impacto de um bom resultado contra os campeões do mundo seria até maior que o da conquista do título, numa eventual partida contra Japão ou Austrália, os outros dois semifinalistas da Copa dos Confederações. "É o jogo mais importante da minha vida, não tenho dúvida", disse o jovem atacante, de 24 anos. Washington também passou esta quarta-feira em Seul pensando no que pode acontecer no Estádio de Suwon e associou a importância do jogo à valorização dos atletas convocados para o torneio. Ele classificou uma vitória contra a França como "um trampolim" para todo o grupo. Depois, ressaltou que o favoritismo do adversário é relativo, por causa da tradição do futebol brasileiro e da capacidade técnica dos escalados por Leão. Até mesmo jogadores mais experientes, como o goleiro Dida, podem fazer dessa partida o início de uma reviravolta na carreira. Após uma boa fase na seleção com Wanderley Luxemburgo, em 2000, caiu muito de rendimento. Agora, está a 360 minutos sem levar gol, marca razoável, apesar da mediocridade dos últimos adversários, entre os quais a seleção do Canadá e o Verdy Tokyo, o pior clube do Japão.

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