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Seleção troca Felipão por Dunga após o 7 a 1 contra a Alemanha

Mas fracasso na Copa provoca apenas essa mudança na comissão

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Por Luiz Antônio Prósperi
Atualização:

Pulverizada pela Alemanha com o 7 a 1 e empacotada pela Holanda por 3 a 0, a seleção brasileira não passou por uma revolução após a Copa. José Maria Marin, ainda na presidência da CBF, e o vice Marco Polo Del Nero despacharam Felipão por volta da meia-noite do dia 13 de julho de 2014, poucas horas depois de os alemães levantarem a taça no Maracanã. Com a queda de Felipão, a CBF resolveu entregar o comando ao ex-goleiro Gilmar Rinaldi que assumiu o cargo de diretor de seleções ainda na condição de empresário na atividade de compra e venda de jogadores. Rinaldi resgatou Dunga, esquecido desde a queda na Copa de 2010 quando o Brasil foi eliminado pela Holanda nas quartas. A volta de Dunga, em parceria com Rinaldi, causou estranheza entre os treinadores. A maioria era favorável à realização de um congresso para definir o rumo, entre outros temas relevantes, da seleção. “Poderíamos fazer um fórum, um amplo debate, para discutir que caminho deveríamos seguir”, disse Vanderlei Luxemburgo, logo após a Copa. “Apesar de a ferida ainda estar aberta, estamos dispostos a colaborar com um congresso nacional para propor soluções ao futebol brasileiro”, disse Carlos Alberto Parreira, um dos comandantes da seleção ao lado de Felipão no Mundial. Um ano depois, nenhum congresso foi feito. Nenhuma nova proposta surgiu. A CBF deu as rédeas a Dunga e à espera de bons resultados. Dunga emendou dez vitórias em dez jogos amistosos, com um grupo de “sobreviventes” da Copa e novatos. Na CBF, Marin, antes de ser preso na Suíça, fez o seu sucessor Marco Polo Del Nero. (Luis Antônio Prósperi)

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