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Seleção vence jogo treino por 2 a 0

Por Agencia Estado
Atualização:

A expectativa era de goleada, mas a seleção brasileira não passou dos 2 a 0 contra o fraco time do Tokyo Verdy, hoje, no Tokyo Stadium. O desentrosamento ficou evidente e a equipe comandada pelo técnico Emérson Leão teve dificuldades em converter as oportunidades de gol contra o Verdy, último colocado da primeira divisão do futebol japonês. A partida foi um treino para a Copa das Confederações, onde o Brasil estréia na próxima quinta-feira, dia 31, contra Camarões. O jogo começou truncado. O Verdy, com a responsabilidade de não dar um vexame, apertou a marcação, fazendo com que a equipe dirigida pelo técnico Emérson Leão tivesse dificuldades em atacar. Nos primeiros minutos, o time japonês ainda conseguiu ameaçar. Nagai tocou para Takeda, que bateu cruzado, mas sem força, não representando perigo à Dida. Aos 8 minutos, o Verdy já havia chutado duas vezes contra Dida e conquistado dois escanteios, enquanto o Brasil não havia criado nenhum ataque. Depois de 10 minutos de jogo, o Brasil começou a mostrar um pouco mais de desenvoltura. Em sua primeira chance, Vágner chutou na trave direita do goleiro Honnami e a bola não entrou por pouco. Aos 13 minutos, a seleção voltou a chegar ao gol do Verdi, mas a falta de entrosamento ficou clara e a seleção não conseguiu converter. A seleção exagerava nos passes errados e explorava mal o espaço no meio-de-campo. A aposta foi pelas laterais, principalmente com passes longos que não davam nenhum resultado. Ainda assim, a seleção conseguiu criar alguns ataques, mas nenhum que representasse grande ameaça ao Verdy. Aos 18 minutos, Robert chutou de fora da área, exigindo que o goleiro Honnami fizesse uma difícil defesa. Washington, aos 21 minutos, estava bem posicionado, porém cabeceou para fora. Os japoneses não desciam tanto ao ataque quanto à seleção brasileira, mas criaram algumas oportunidades, como quando Leo falhou e quase deixou que o atacante Takeda abrisse o placar para o Verdy. O desentrosamento ficou claro no primeiro tempo. As jogadas de meio-de-campo foram pouco exploradas e a seleção não conseguiu demonstrar criatividade para abrir o placar nem mesmo em lances individuais. No segundo tempo, a seleção voltou com Ramón no lugar de Robert, fazendo com que a seleção ficasse mais ofensiva, principalmente na distribuição das jogadas pelo meio. Aliás, foi numa desses lances, aos 6 minutos, que saiu o primeiro gol brasileiro. Washington recebeu passe de Ramón e fuzilou o goleiro Hannoni, que não teve chance de defender. Os japoneses não se deixaram intimidar pelo gol marcado e até que tentaram um ataque logo na seqüência. Um gol de vantagem, porém, sempre dá mais tranqüilidade a uma equipe. A seleção aproveitou a vantagem e começou a descer com mais calma. Três minutos depois, Vágner quase aumenta o placar, chutando forte contra o gol do Verdy. Honnani defendeu. Na metade do segundo tempo, o time japonês já não representava ameaça à seleção. A equipe brasileira, no entanto, sofreu com a falta de entrosamento e não conseguia aproveitar as oportunidades de gol. Aos 39 minutos porém, em uma falha da zaga, Júlio Batista levou a melhor na disputa de bola com o goleiro Honnani e cabeceou para o gol, ampliando a vantagem. Para quem esperava uma goleada, o técnico Leão até ameaçou usar um esquema mais ofensivo. Por volta dos 20 minutos, ele substituiu o meia Vágner por Magno Alves, dando a impressão que trocaria o 4-4-2 pelo 4-3-3, na intenção de conseguir uma goleada contra o time japonês. Poucos minutos depois, porém, Júlio Batista entrou no lugar de Washington, fazendo com que a seleção voltasse a jogar no esquema original - e sem a goleada.

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