Publicidade

Sem Libertadores, São Paulo repensa finanças e quer economizar com salários

Clube vê previsão orçamentária mudar após ficar sem mais de R$ 20 milhões em premiação

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A eliminação precoce na fase prévia da Copa Libertadores, o impacto financeiro do resultado adverso e a necessidade de mudar o treinador forçam o São Paulo a repensar as finanças para 2019. Depois de planejar o orçamento da temporada com a presença de receitas geradas pelo torneio, a diretoria da equipe do Morumbi e o técnico Cuca negociam uma forma de conciliar a redução de gastos com soluções para manter o elenco competitivo.

Em dezembro de 2018 o clube fez um diagnóstico apertado da previsão orçamentária. A estimativa era somar uma receita de R$ 471 milhões ao longo do ano, com despesas em cerca de R$ 470 milhões e um superávit, portanto, de R$ 1 milhão. Esse quadro, no entanto, sofreu uma brusca queda de expectativa, causada pela queda na fase prévia da Libertadores diante do Talleres, da Argentina.

São Paulo trabalha para reagir na temporada Foto: Érico Leonan/Divulgação

PUBLICIDADE

A diretoria são-paulina havia planejado o ano com a confiança de ver o clube chegar ao menos às quartas de final da competição continental. Caso isso se concretizasse, o São Paulo receberia cerca de R$ 23 milhões com premiações pelas fases atingidas. Mas como a participação terminou bem mais cedo, o time recebeu uma verba inferior a R$ 2 milhões. Ou seja, embolsou cerca de R$ 21 milhões a menos.

O impacto financeiro da queda na Libertadores virou até mesmo tema de reunião do Conselho de Administração do São Paulo, na última segunda-feira. O encontro debateu formas de reduzir as despesas para se adequar às metas financeiras da temporadas, assim como buscar maneiras de reestruturar o clube diante da dura eliminação ainda na fase prévia do torneio.

Como soluções para esse quadro, o clube discute reduzir a folha de pagamento. Nomes como os atacantes Diego Souza e Nenê, que recebem salários elevados, são os favoritos a deixar o clube para acertarem, respectivamente, com Botafogo e Fluminense. Outros nomes também podem ser negociados dentro dessa mesma lógica de diminuição de despesas.

Cuca chegará ao cargo em abril e enquanto termina o tratamento de problemas cardiológicos, o treinador acompanha essas mudanças no São Paulo. Em reuniões com o interino Vágner Mancini e com a diretoria, ele tem feito sugestões e buscado encontrar uma solução para um clube que viu parte das expectativas de 2019 ruírem após somente dois jogos na Copa Libertadores.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.