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Sem receber há 4 meses, funcionários da Lusa entram em greve

Clube teve área do Canindé penhorada alguns dias atrás

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Por Redação
Atualização:

Apesar do bom momento dentro de campo, a Portuguesa continua sofrendo com a falta de dinheiro. Alguns dias após ter a área do estádio do Canindé penhorada, nesta terça-feira o clube viu seus funcionários cruzarem os braços e entrarem em greve devido ao atraso salarial que já chega a quatro meses. A diretoria do clube argumenta que é responsável por apenas um mês de atraso. Os outros três teriam que ter sido pagos pelo Sindicato dos Empregados de Clubes Esportivos e em Federações, Confederações e Academias Esportivas no Estado de São Paulo (Sindesporte). O Sindicato alega que o montante que seria repassado aos funcionários estava bloqueado na Justiça do Trabalho. E que, ao invés de ser liberado para a associação, acabou sendo repassado para o pagamento de uma despesa judicial envolvendo o ex-jogador do clube, Marcos Vinícius.

Terreno no Canindé é penhorado por dívidas do clube com jogadores e ex-funcionários Foto: Estadão

Wagner Carmiato, diretor do sindicato, disse que a greve começará a partir das 8 horas desta quarta-feira. Ele ainda alegou que a Portuguesa vem demitindo os funcionários para não precisar arcar com o que já está atrasado. Esta é a segunda vez que os funcionários da Portuguesa entram em greve. Isso já havia acontecido durante o Campeonato Paulista da Série A2. Na época a reivindicação era pelos salários de novembro, dezembro e pelo 13º. As pendências foram resolvidas e todos voltaram aos trabalhos. Outro assunto do dia foi a confirmação do empréstimo do goleiro Lucas Tavares para o Corinthians, dos Estados Unidos. Ele ficará emprestado por um ano, e o time norte-americano tem prioridade na compra em definitivo. Os valores e a forma da transação não foram divulgados. Em campo, a Lusa é a quinta colocada do Grupo B da Série C, com 15 pontos. E não perde há quatro jogos sob o comando do técnico Estevam Soares.

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