PUBLICIDADE

Senadora apresenta projeto para estampar foto de Maradona em dinheiro argentino

Norma Durango quer colocar imagem do ídolo da Argentina e de seu gol mais famoso, o da 'Mão de Deus', na nota de 1000 pesos

Por Reuters
Atualização:

Uma senadora argentina quer colocar Diego Maradona em uma nota da moeda do país e apresentou um projeto ao Congresso na segunda-feira, 7, para estampar o astro do futebol em uma cédula de 1.000 pesos. A nota, no valor de R$ 62 e 12 dólares pela taxa de câmbio atual, apresentaria o rosto do ídolo argentino de um lado e a foto de um de seus gols mais famosos do outro, disse a autora do projeto, a parlamentar Norma Durango.

Os dois gols mais famosos de Maradona ocorreram nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986 contra a Inglaterra. No primeiro deles, ele superou o goleiro inglês Peter Shilton ao tocar com a mão na bola e no segundo driblou metade da seleção inglesa para marcar o que ainda é considerado um dos gols mais bonitos de todos os tempos.

Grafite de Diego Maradona, em Buenos Aires Foto: Ricardo Moraes/Reuters

PUBLICIDADE

A Argentina venceu a Copa do Mundo com uma série de atuações notáveis de Maradona, que morreu no dia 25 de novembro, aos 60 anos, após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua casa, em Tigre.

"A ideia não é apenas reconhecer nosso ídolo mais importante, mas também pensar na questão econômica", disse Durango. "Acreditamos que quando os turistas vierem aqui, eles vão querer levar um ‘Maradona’ com eles", acrescentou.

Embora não estivesse claro qual dos dois gols seria estampado no dinheiro, alguns argentinos ficaram incomodados com a ideia de que o gol da "Mão de Deus" figurasse em um documento oficial do governo, porque poderia ser visto como uma desculpa para a ilegalidade.

A senadora pela província de La Pampa ressaltou que a decisão final será tomada pelos parlamentares, que devem ouvir sua proposta no início do próximo ano. A nota atual de 1.000 pesos apresenta o pássaro símbolo do país, chamado de hornero

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.