
14 de fevereiro de 2014 | 15h50
DONETSK - O diretor-geral do Shakhtar Donetsk, Serguêi Anatolevitch, confirmou nesta sexta-feira que o clube ucraniano pagará aos familiares do atacante brasileiro Maicon, morto no último dia 8, em trágico acidente de carro, aos 25 anos de idade, o salários que jogador receberia até o fim do seu contrato, que irá se expirar apenas no meio do próximo ano.
"O contrato com o Maicon ia até meados de 2015. Do ponto de vista legal, em tais situações, ele deixa de ser válido. Mas Maicon deixou uma filha de 7 anos de idade e pais bem idosos. Por isso, o presidente do clube decidiu pagar à família do jogador o dinheiro que era devido pelo contrato, na sua totalidade, para sustentar a sua família neste momento difícil", revelou o dirigente.
Com passagem pelas categorias de base de Flamengo e Fluminense, Maicon não chegou a atuar profissionalmente por nenhum clube grande brasileiro e chegou bem jovem ao futebol europeu, em 2009, para defender o Volyn, também da Ucrânia. E, após ser um dos artilheiros do Campeonato Ucraniano, acabou contratado pelo Shakhtar Donetsk.
Depois, porém, Maicon perdeu espaço no Shakhtar, que já conta com mais de uma dezena de jogadores brasileiros, e foi emprestado ao Illychivets Mariupol, pelo qual disputou a última edição do Campeonato Ucraniano. A sua trágica morte impediu que ele voltasse a atuar pelo time de Donetsk, que já tem Fred, Douglas Costa, Alex Teixeira, Bernard, Fernando, Ilsinho, Wellington Nem, Taison, Eduardo da Silva, Dentinho e Luiz Adriano em seu elenco.
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