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Sócrates pede ética e transparência

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Por Agencia Estado
Atualização:

Sócrates disse nesta quinta-feira, após falar na CPI do Futebol, no Senado, que vai levar adiante sua anticandidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele explicou que a sua idéia é a de agregar pessoas que, como ele, defendem uma postura mais ética no futebol brasileiro. "Queremos ética e transparência", defendeu. Vem daí, conforme explicou, o slogan que escolheu para campanha: "Vendo idéias, não compro votos". O ex-atacante da seleção brasileira disse estar a par das dificuldades que hoje inviabilizam sua iniciativa. A primeira delas é o fato de não ser indicado por nenhuma das federações filiadas à CBF. "O colégio eleitoral é muito restrito", reconheceu. "O ideal é que a escolha ocorresse de forma mais democrática". Para ele, o fato de Pelé ter se aproximado do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, depois de longos anos de afastamento, é a prova de que "tem muita gente que privilegia interesses econômicos em vez de ideais". Outra alvo que estaria sendo visado por eles, no dizer do ex-jogador, é o de tentar esvaziar as comissões parlamentares de inquérito que investigam irregularidades no futebol. E com isso, impedir que as apurações atinjam "os grandes gatos do futebol". Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a CBF rebateu a colocação. "Temos dado apoio e reconhecimento que legitimam o trabalho das CPIs", alegou o assessor. Segundo ele, a prova de que isso realmente ocorre é o fato de Teixeira não ter requerido liminares ao Supremo Tribunal Federal (STF) para brecar as investigações contra ele e contra a entidade que preside.

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