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Sonho de Basílio é ganhar o Paulista

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Por Agencia Estado
Atualização:

Basílio está tendo uma oportunidade em sua vida, a de poder matar aquela vontade que todo torcedor tem de entrar em campo para ajudar seu time a vencer a partida. Desde criança ele torce para o Santos, seguindo seu falecido pai e irmãos, e foi nessa condição que viu seu time ser campeão paulista em 84. Passados 20 anos, não esquece a cena que ficou marcada em sua memória e só tem um sonho: repeti-la este ano, só que jogando, marcando gols e ajudando os companheiros. AE - Você torcia mesmo para o Santos antes de vir jogar na Vila Belmiro? Vi o time ser campeão em 84 e hoje estou tendo a oportunidade de ser campeão paulista. Eu tinha 11 anos e agora sei que tenho uma responsabilidade muito grande. Não gosto de falar muito porque as pessoas vão dizeR que sou santista porque estou no santos, mas nunca alguém ouviu falar que eu era palmeirense, gremista ou pontepretano. Sou profissional e fiz o máximo por esses times, mas fazia parte com minha família, de uma legião de torcedores santistas de Andradina. AE - Mas você demorou para vestir a camisa de seu time. Queria essa conquista, tive oportunidade de vir três vezes mas não consegui. Deus faz as coisas na hora certa e estou batalhando muito. Sou um profissional e estou consciente de que quando não estiver bem, serei cobrado pelo torcedor e pela imprensa. AE - Você está sendo uma das peças chaves do time e domingo mais uma vez o time virou o jogo depois de sua entrada. Como se sente? É gratificante poder ajudar os companheiros e o time, estou tendo essa oportunidade mas sei que ninguém vence sozinho. O coletivo aqui no Santos é muito forte. AE - Esse é o melhor momento de sua carreira? É o máximo. Já cheguei no máximo e agora é aproveitar, tomando sempre o cuidado para não deixar a produção cair, e pretendo ficar aqui o quanto der. Depois, o que vier é lucro. AE - Você é um daqueles atletas que se cuida bem dentro e fora de campo, com preparo físico invejável para um atleta de 31 anos. Pensa em terminar a carreira no Santos? A permanência depende de muita coisa e seria interessante ficar o máximo possível. Sei que num clube grande é preciso sempre vencer e conquistar títulos e é o que estou procurando fazer. Enquanto estiver ajudando a equipe e o Santos tiver interesse em minha permanência, vou ficar. Agora é só curtir o momento, a boa fase, e continuar lutando para que o time seja campeão primeiro do Paulista, depois dos outros torneios, como a Libertadores e o Brasileiro. AE - Você está preparado para outra semana de dúvida entre Basílio e Robgol no ataque santista? Na verdade, eu acho isso interessante. Está confundindo a cabeça dos treinadores porque uma vez entra o Basílio, outra o Robgol. Isso também é bom porque nossa briga é sadia, temos muita amizade. Sabemos que, quando não é um, é outro que joga e procuramos fazer sempre o melhor. AE - Você já tinha sentido esse gosto da artilharia? Em 97, no Coritiba, fiz 15 gols no estadual do Paraná e fui o artilheiro. Agora estou marcando meus gols pelo Santos, em busca da artilharia da equipe.

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