PUBLICIDADE

Publicidade

Souza diz que quer sair do São Paulo

Veja o especial do Mundial de Clubes da Fifa

Por Agencia Estado
Atualização:

Souza foi a voz triste na festa do São Paulo. Cabisbaixo, o meia surpreendeu a todos com seu desabafo. "Meu ciclo no São Paulo acabou. Não dá mais. Vou pedir para ser liberado. Prometeram que eu iria jogar e fiquei os dois jogos no banco sem entrar um minuto. Preciso sair para ser valorizado." Ele lembrou o passado mais recente para justificar seu desapontamento. "Eu fui muito importante para que o São Paulo chegasse aqui. Fui muito bem nos jogos contra o River Plate e também contra o Pumas, do México. E, agora, fico de fora. Foi muito ruim. Vou sair." Vai nada, garante Juvenal Juvêncio, diretor de futebol e candidato a presidente em abril. "Ele vai ficar com a gente. O Souza tem contrato até o final de 2006 vai continuar. Ele só está precisando encontrar o seu equilíbrio novamente. Quando pensar melhor, fica com a gente." Juvêncio prometeu também que o atual grupo de jogadores será mantido. "O Lugano vai ficar, pelo menos até o final da Libertadores. O Paulo Autuori vai ficar. Tenho muita esperança de que o Amoroso fique. E, se puder, até o Cicinho. Depende do Real Madrid, mas para nos ele vai ficar também." Os jogadores citados por Juvêncio não mostravam tanta certeza de continuar no Morumbi. "Eu não sei de nada. Não sei se me apresento ou não ao Real Madrid. Fico conversando com o meu procurador e ele não me fala nada. Disse que a minha obrigação era vencer o Mundial. Agora, vou resolver tudo. Se não der para ir, prefiro ficar no São Paulo, como já disse." Amoroso repetiu sua tática. Fez milhões de elogios ao clube, disse que no Brasil só joga no São Paulo ou no Guarani, explicou novamente que abre mão das luvas do FC Tóquio para ficar no São Paulo, mas insistiu que deseja um contrato de três anos. Há 15 dias, o presidente Marcelo Portugal Gouvêa havia dito que a duração do contrato poderia ser resolvida. Não seria um empecilho. Paulo Autuori tem dito que o São Paulo deve dar muita atenção ao Campeonato Brasileiro, campeonato que não vence desde 1991. E o presidente Marcelo Portugal Gouvêa prometeu um time com onze titulares, o que seria possível com quatro ou cinco contratações. Uma promessa que parece um sonho de verão para Marco Aurélio Cunha. "Acho difícil segurar todo mundo. Vamos ter um ano difícil. Quem chega ao topo, e ganhamos três títulos esse ano, tem de lutar muito.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.