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Sterling e Walker são alvo de racismo na internet após vice do Manchester City na Liga dos Campeões

Lateral e atacante receberam diversos emojis de macacos em suas redes sociais depois da derrota para o Chelsea

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Por Reuters
Atualização:

Os jogadores Raheem Sterling e Kyle Walker, do Manchester City, foram alvos de mensagens racistas no Instagram após a derrota por 1 a 0 contra o Chelsea na final da Liga dos Campeões. A empresa de mídia social removeu as contas dos usuários agressores.

O canal de TV Sky Sports relatou que os dois receberam uma série de emojis de macaco em seus perfis do Instagram após o jogo. Sterling também havia sido alvo após a vitória do City na semifinal sobre o Paris Saint-Germain.

Raheem Sterling, atacante do Manchester City Foto: Carl Recine / EFE

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"O abuso racista sofrido por esses jogadores na noite passada é abominável e não queremos isso no Instagram", disse um representante do Facebook, dono do Instagram, em um comunicado neste domingo.

"Removemos rapidamente uma série de comentários e contas por quebrarem nossas regras e continuaremos revisando e tomando medidas contra aqueles que violam nossas políticas. Nada resolverá esse desafio da noite para o dia, mas estamos empenhados em fazer o que pudermos para manter nossa comunidade protegida de abusos", acrescentou.

Vários jogadores de clubes do Campeonato Inglês foram alvos de ataques semelhantes nos últimos meses, incluindo Anthony Martial, do Manchester United, Trent-Alexander Arnold e Sadio Mané, do Liverpool, e Reece James, do Chelsea. O atacante do Manchester United, Marcus Rashford, disse que foi submetido a "pelo menos 70 calúnias raciais" nas redes sociais após a derrota na última quarta-feira para o Villarreal na final da Liga Europa.

Em fevereiro, órgãos do futebol inglês enviaram uma carta aberta ao Facebook e Twitter na qual exigiam atitudes mais enérgicas para derrubar publicações ofensivas, bem como melhorar o processo de verificação dos usuários. O Instagram anunciou providências e o Twitter tomou medidas em mais de 700 casos de abusos relacionados a futebol no Reino Unido em 2019.

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