21 de outubro de 2015 | 19h45
No jogo diante do Avaí, pela 29.ª rodada, Jorge Henrique foi expulso depois de ser substituído. Na súmula, o árbitro anotou que o atacante recebeu o vermelho no banco de reservas por ter protestado contra a arbitragem jogando uma garrafa de água no chão e reclamado de "sacanagem" em uma marcação.
A expulsão foi alvo de protesto do presidente do Vasco, Eurico Miranda, uma vez que o árbitro foi avisado pelo delegado do jogo, Delfim Neto, filho do presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto. Cumprindo suspensão automática, Jorge Henrique foi desfalque contra outro time de Santa Catarina, a Chapecoense.
"Apenas comemorei (o pênalti perdido pelo Avaí) e joguei a garrafa. Em nenhum momento falei algo ou questionei. No momento da marcação do pênalti, apenas o Zinho questionou. Todos do banco ficaram quietos. Quando não houve a concretização do pênalti todos comemoraram. O delegado da partida foi que pediu para me expulsar. Se o juiz tivesse perguntado o motivo talvez ele não tinha me expulsado", disse Jorge Henrique no tribunal.
A defesa do Vasco também exibiu um vídeo da partida que mostra que Jorge Henrique foi expulso depois de o Avaí perder o pênalti. "O árbitro informou que o atleta foi expulso por reclamar, mas quem reclama de uma perda de pênalti adversário?", argumentou o advogado Paulo Rubens Máximo.
Os auditores concordaram com a tese do Vasco e absolveram Jorge Henrique, que de qualquer forma ficou fora diante da Chapecoense. O atacante Rafael Silva também foi julgado, por ter recebido o cartão vermelho naquele jogo, e levou suspensão de um jogo, já cumprida. Ele também fica à disposição do técnico Jorginho para o jogo do fim de semana.
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