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STJD redefine regras para o Paulista

Por Agencia Estado
Atualização:

O Campeonato Paulista poderá ser decidido nos tribunais se o São Paulo derrotar o Corinthians neste sábado por um gol de diferença. A confusão pode ser evitada se o Alvinegro empatar ou vencer. Assim, não haveria briga na Justiça e a equipe de Geninho seria proclamada campeã. Já o Tricolor só garantirá o título se obtiver vitória por dois gols de diferença. Tudo isso por causa de uma polêmica em torno do regulamento da competição. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deferiu pedido de liminar do Corinthians, suspendendo os efeitos da decisão do Comitê Executivo da Federação Paulista de Futebol, que atribuíra ao São Paulo a vantagem de jogar por dois empates nas finais. No primeiro jogo, o Corinthians venceu por 3 a 2. A batalha jurídica teve alguns capítulos nesta sexta-feira, envolvendo o presidente do STJD, Luiz Zveiter. Logo no início da tarde, ele decidiu também suspender a proclamação do clube campeão, "até que seja o recurso interposto pelo requerente (Corinthians) dirimido em última instância". Ou seja, para o STJD, o título estaria sub-júdice, uma vez que o recurso do Corinthians no Tribunal de Justiça da Federação, para reverter a vantagem do São Paulo, ratificada antes pelo Comitê Executivo da entidade, não havia sido julgado. O primeiro despacho do STJD, nesta sexta, abria exceção para o caso de empate ou vitória do Corinthians na partida deste sábado. Assim, o clube poderia ser declarado campeão. Ignorou a possibilidade de vitória do São Paulo por mais de um gol de diferença. No início da noite, alertado por assessores do Tribunal e pela diretoria do São Paulo, Zveiter redigiu novo documento, com alteração em apenas um item. O STJD passaria a aceitar a hipótese de o São Paulo sair do Morumbi com o título, desde que superasse o Corinthians com melhor saldo de gols. "O São Paulo me pediu para ser considerado campeão se vencesse por dois os mais gols de diferença. Aceitei. Só se houver uma vitória por um gol do São Paulo é que o caso vai ter de parar mesmo na Justiça", disse o presidente do STJD. "Não sei de quem é a culpa. Não me cabe fazer pré-julgamento", completou.

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