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ANÁLISE: 'Super Libertadores’ entra em cena e enfraquece Brasileiro

Uma equipe do País poderá disputar até três competições simultaneamente em 2017

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Foto do author Raphael Ramos
Por Raphael Ramos
Atualização:

O fortalecimento das competições organizadas pela Conmebol a partir de 2017, automaticamente, significará o enfraquecimento dos campeonatos nacionais no Brasil. No próximo ano, uma equipe do País poderá disputar até três competições simultaneamente: Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil.

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A opção pela Libertadores é óbvia. Mesmo pagando menos do que outros campeonatos, é o torneio mais cobiçado do continente. Hoje, a competição internacional já se sobrepõe aos Estaduais e às primeiras rodadas do Brasileiro. Em 2017, com a Libertadores se estendendo até novembro, as principais equipes do País acabarão deixando o Brasileiro e a Copa do Brasil em segundo plano durante quase toda a sua totalidade.

Tudo isso ocorre sem a presença do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. Orientado a não sair do Brasil para não correr o risco de ser preso, o dirigente não viajou ao Paraguai na terça-feira nem estará na Colômbia no domingo, quando a Conmebol fará as últimas definições sobre o calendário de 2017.

De Assunção, os seus auxiliares viram a “super Libertadores” nascer a partir de um estudo encomendado pela Conmebol à consultoria McKinsey. A foto dos principais dirigentes do continente reunidos sem a presença de Del Nero é sintomática. A CBF e seus principais campeonatos perdem protagonismo. Pode parecer estranho, mas isso é bom para os clubes do País.