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Superpaulistão: São Paulo na final

Time do Morumbi garantiu uma vaga na final, contra o Ituano, ao empatar, por 2 a 2, nesta quarta-feira à noite, com o Palmeiras, no Canindé.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O São Paulo está na final do Supercampeonato Paulista. O time do técnico Oswaldo de Oliveira, que podia perder por um gol de diferença, empatou com o Palmeiras por 2 a 2, nesta quarta-feira, no Estádio do Canindé e antecipou as férias da equipe de Vanderlei Luxemburgo. O São Paulo decide o título com Ituano. Fábio Simplício e Sandro Hiroshi marcaram para Tricolor. Itamar e Nenê fizeram os gols do Palmeiras. Uma reunião nesta quinta-feira à tarde na Federação Paulista definirá os locais das duas partidas finais. É provável que os jogos sejam disputados, domingo, em São José dos Campos, e quinta-feira, em Presidente Prudente. Precisando reverter a vantagem, o Palmeiras fez uma blitz sobre a defesa do São Paulo no início da partida. Atacava pela direita, tirando proveito da velocidade e da ousadia do garoto Pedro. A defesa são-paulina mostrava os defeitos de sempre. Gustavo Nery era lento demais e os zagueiros Émerson e Jean não se entendiam. Christian quase marcou, logo a um minuto de jogo. A bola bateu nas costas do goleiro Roger e foi para fora. O São Paulo ficou acuado até os 17 minutos, quando Sérgio fez duas boas defesas. Na primeira, em chute de Dill. No rebote, o goleiro palmeirense evitou o gol em arremte de Reinaldo. A partida tinha um nível técnico baixíssimo. Antes do início do jogo, a discussão era para saber qual a bola que seria utilizada na partida. O São Paulo, mandante do jogo, queria que a tradicional bola branca fosse a escolhida. O árbitro Sálvio Spínola Fagundes Filho fez prevalecer a ordem de Eduardo José Farah, presidente da Federação Paulista, e avisou que, por força do contrato com a Penalty, teria de colocar em campo a bola prateada, que dificulta a visão, principalmente num estádio de péssima iluminação como o Canindé. O Palmeiras só voltou a presisonar aos 43 minutos. Após um escanteio batido da esquerda, Itamar ficou sozinho na segunda trave. Sem marcação, cabeceou para fora. Foi a maior chance perdida pelo time de Vanderlei Luxemburgo no primeiro tempo. ?Eu não esperava a bola. Quando vi, ela estava em cima de mim?, disse Itamar, antes de ira para o vestiário. O técnico do Palmeiras fez três alterações: trocou Taddei por Nenê, Lopes por Fabiano Eller e Célio por Munõz. Mas foi o São Paulo que foi ao ataque. A um minuto, Júlio Baptista tocou para Reinaldo, que recuou de calcanhar para Fábio Simplício bater de fora da área e fazer 1 a 0. O gol desnorteou o Palmeiras. O time, que já não se acertava no primeiro tempo, errava passes, não conseguia passar do meio-de-campo. Vanderlei Luxemburgo berrava do banco de reservas. Estava irritadíssimo. O Palmeiras começou a criar jogadas pelas laterais. Aos 19 minutos, Itamar entrou sozinho pelo meio e empatou a partida. No lance seguinte, Christian poderia ter desempatado o jogo. Sem marcação, desperdiçou a chance. Dill, contundido, foi substituído por Sandro Hiroshi. O São Paulo tinha o lado esquerdo da defesa palmeirense para explorar. O adversário não tinha lateral-esquerdo. E foi por ali que o São Paulo chegou ao segundo gol. Rafael cruzou e Sandro Hiroshi marcou. Ele não fazia gols desde setembro de 2000. Aos 41 minutos, a defesa do São Paulo falhou, a bola sobrou para Nenê, que chutou forte, de fora da área, e empatou a partida.

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