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Suspeito de corrupção, dirigente malaio pede demissão do Comitê de Ética da Fifa

Sundra Rajoo foi preso na semana passada em Zurique, onde participava de reuniões da entidade

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Por Redação
Atualização:

Em mais um caso de suspeita de corrupção envolvendo um dirigente da Fifa, o malaio Sundra Rajoo pediu demissão nesta quarta-feira do cargo de vice-presidente da Comissão de Ética da entidade que comanda o futebol mundial. O anúncio foi feito pela Fifa em um comunicado oficial. "A Comissão de Ética da Fifa tomou ciência da demissão com efeito imediato do senhor Sundra Rajoo como vice-presidente", informou a nota.

Na semana passada, Rajoo foi preso sob suspeita de corrupção na Malásia. Ele estava em Zurique, na Suíça, para reuniões na entidade máxima do futebol, onde ele ocupa um cargo equivalente ao de um juiz. Mas, ao desembarcar em seu país, na quarta-feira, foi detido.

Suspeito de corrupção, Rajoo pede demissão da Fifa. Foto: Reprodução/Youtube

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No ano passado, depois de afastar antigos juízes e investigadores, o presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, escolheu uma nova equipe de especialistas "independentes". Rajoo era um deles e era um dos dois juízes da câmara adjudicatória do Comité de Ética da Fifa.

Desde que ele assumiu o importante cargo na Fifa, seu comitê anunciou decisões de afastamento definitivo de cartolas acusados de corrupção, entre eles o ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. A defesa do brasileiro, ao receber a notícia, se mobilizou para avaliar o que fazer diante da suspeita em relação ao juiz.

Processualmente, o caso foi repleto de polêmicas e mesmo o uso supostamente indevido de documentos da Justiça dos Estados Unidos - Del Nero foi indiciado em Nova York por corrupção. Mas os investigadores da Fifa jamais produziram evidências sobre o brasileiro.

Vários outros dirigentes também foram punidos por Rajoo, que havia sido proposto ao cargo pelas associações asiáticas de futebol. Na Malásia, porém, o juiz conseguiu ser solto e espera pela avaliação do caso em liberdade. Ele apresentou imunidade diplomática.

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