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Taça Guanabara: as cinco finais mais marcantes

Vasco e Botafogo decidem neste domingo, às 16h, no Engenhão, o título da primeira parte do Campeonato Carioca

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Por Mateus Silva Alves
Atualização:

2º) Romário prova que é o Rei do RioFlamengo 3 x 2 Botafogo - 23/3/1995No começo de 1995, o futebol carioca estava em polvorosa por causa da espetacular volta de Romário ao Brasil para jogar pelo Flamengo. Pouco antes de seu retorno, o Baixinho havia sido eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo em 1994. Estava, portanto, no auge. Auto-proclamado o Rei do Rio, Romário tinha em Túlio, maior estrela do Botafogo, um dos dois rivais na disputa pela fictícia honraria (o outro era Renato Gaúcho, então no Fluminense). Na decisão da Taça Guanabara, Romário e Túlio se enfrentaram e o triunfo do rubro-negro sobre o alvinegro foi acachapante. Túlio passou em branco, mas Romário não. Ele marcou os três gols da vitória do Flamengo por 3 a 2 e conquistou seu primeiro título depois da volta ao País. O último gol do Baixinho naquele jogo nenhum flamenguista esquece. A poucos minutos do fim, com a partida empatada por 2 a 2, o atrapalhado zagueiro botafoguense Márcio Theodoro tentou fazer um recuo de cabeça para o goleiro Wagner e entregou a bola de presente para Romário, que não perdoou a falha. E a torcida do Flamengo, feliz da vida, "homenageou" o pobre adversário com o grito: "Márcio, Te Adoro!".

4º) Tardelli vive dia de herói rubro-negroFlamengo 2 x 1 Botafogo - 24/2/2008A passagem de Diego Tardelli pelo Flamengo esteve longe de ser gloriosa, mas o ídolo da torcida do Atlético-MG teve seu dia de herói dos rubro-negros. Foi na decisão da Taça Guanabara de 2008. A partida contra o Botafogo estava empatada por 1 a 1 quando, a poucos minutos do fim, o técnico Joel Santana colocou Tardelli em campo. Parecia impossível que o atacante decidisse o jogo em tão pouco tempo, mas o impossível aconteceu aos 46 minutos. Ele recebeu um passe de Léo Moura e, da entrada da área, mandou um chute colocado, cheio de curva, que deixou sem pai nem mãe o goleiro uruguaio Castillo. O Maracanã entrou, então, em ebulição, mas ainda houve tempo para o zagueiro Edson mandar uma cabeçada na trave e quase estragar o dia perfeito de Diego Tardelli. Felizmente para ele, e para a torcida rubro-negra, o Botafogo ficou no quase.

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