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Técnico campeão com a Argentina em 1986, Bilardo testa positivo para covid-19

Segundo imprensa argentina, ex-treinador está com estado de saúde bom e não apresenta sintomas

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Por Redação
Atualização:

Técnico da seleção argentina campeã da Copa do Mundo de 1986, no México, Carlos Bilardo testou positivo para o novo coronavírus, segundo informações da imprensa argentina. Ele não apresenta sintomas da doença.

Bilardo, de 82 anos, sofre de doença senil e vive em um centro geriátrico do bairro Almagro, em Buenos Aires. No local, foram registrados outros dez casos positivos de covid-19. Seu estado de saúde, segundo a imprensa argentina, é bom.

Carlos Bilardo, ex-técnico da seleção argentina. Foto: Roberto Escobar/EFE

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Os asilos de Buenos Aires têm sido focos de contágio do coronavírus, com mais de 4.500 casos do total de 55.343 na Argentina. Houve mais de mil mortes no país. Desde que a quarentena foi imposta, familiares de pacientes estão proibidos de entrar nesses centros geriátricos.

O aumento no número de casos nos últimos dias levou o governo a endurecer as medidas restritivas para conter o avanço da doença. O presidente Alberto Fernández informou nesta sexta-feira que Buenos Aires e os arredores da capital irão retornar a um estágio rígido de isolamento obrigatório entre 1º e 17 de julho.

Em 2018, Bilardo foi internado duas vezes depois de ter sido diagnosticado com a síndrome de "Hakim Adams", também conhecida como hidrocefalia normotensiva, doença neurodegenerativa comum entre homens com mais de 60 anos.

Meia revelado pelo San Lorenzo, Bilardo foi tricampeão da Libertadores com o Estudiantes (1968, 1969 e 1970). Teve destaque também como treinador, carreira que ele iniciou no próprio Estudiantes, em 1971. Passou mais duas vezes pela equipe, além de trabalhar no Boca Juniors, San Lorenzo, Deportivo Cali, Sevilla e no comando das seleções da Colômbia, Guatemala e Líbia.

Bilardo assumiu o comando da seleção argentina em 1982. Foi campeão em 1986, no México, e ficou com o vice-campeonato mundial na Itália, em 1990. Teve ótimo relacionamento com o astro Diego Maradona, grande líder do selecionado neste período. Partiu dele a ordem para entregar uma garrafa de água com tranquilizante a Branco na Copa de 1990, fato que admitiu posteriormente.

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