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Técnico da Alemanha promete mudanças no time para decisão por vaga

Joachim Löw admite incômodo com perda de dois atletas: Rudy, lesionado, e Boateng, expulso

Por Ciro Campos e Sochi
Atualização:

O técnico da Alemanha, Joachim Löw, prometeu mais mudanças no time na próxima quarta-feira, quando decidirá a classificação para oitavas de final da Copa do Mundo contra a Coreia do Sul. A sofrida vitória sobre a Suécia, neste sábado, em Sochi, causou e perda de dois jogadores para a próxima partida, porém o treinador indicou que deve fazer mais mudanças na escalação.

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Löw lamentou não poder contar no próximo jogo com o volante Rudy, que quebrou o nariz contra a Suécia, e o zagueiro Boateng, expulso, e prometeu mexer mais no time. "Em uma Copa ou Eurocopa é normal você não ter o mesmo time do começo ao fim. Temos alternativas, sabemos que temos de buscar todas as opções, enquanto é importante dar uma folga para alguns atletas também", afirmou. Por outro lado, o zagueiro Hummels, lesionado, deve retornar contra a Coreia do Sul.

Joachim Löw, técnico da Alemanha, durante a vitória diante daSuécia. Foto: Pilar Olivares/Reuters

Da derrota para o México por 1 a 0 para a vitória por 2 a 1 sobre a Suécia o time alemão teve várias mudanças. Quatro jogadores saíram, entre eles os campeões mundiais em 2014 Khedira e Ozil. Löw deve manter na formação destaques da partida contra a Suécia como os meias Reus e Brandt, decisivos para a reação da equipe, que saiu atrás no placar e chegou à virada mesmo com dez em campo.

O treinador defendeu atletas de críticas recebidas nos últimos dias pela atuação ruim contra o México e comemorou que a vitória sobre a Suécia serviu para resgatar Toni Kroos. O meio-campista do Real Madrid havia errado o passe que originou o gol sueco e se recuperou no fim, ao fazer o gol da vitória. "Estava muito feliz por ele. Kroos foi capaz de dar a volta por cima e marcar um gol vital. Ele fez bem demais", elogiou.

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Os alemães não quiseram comentar a polêmica levantada pelos suecos após o jogo. O treinador da seleção escandinava, Janne Andersson, reclamou de provocações e da comemoração efusiva dos adversários pelo gol marcado no último lance. Löw despistou: "Eu não vi isso porque no fim do jogo estávamos concentrados em outras coisas, comemorando, nos abraçando e curtindo o momento de êxtase. Não vi gestos provocativos", disse.

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