O maior ativo da seleção da Colômbia até agora na Copa do Mundo é o seu equilíbrio, disse o técnico José Pekerman, que destacou que a partida contra o Japão na última rodada pelo Grupo D vai ser agitada porque ambas as equipes devem sair em busca do resultado. A Colômbia já garantiu a vaga nas oitavas de final após vencer suas duas primeiras partidas, mas precisa de um empate com o Japão para ficar em primeiro lugar. A equipe asiática, por sua vez, tem que ganhar e torcer para a Grécia empatar com a Costa do Marfim para seguir na competição. "Temos que aproveitar plenamente para fortalecer o futebol da seleção colombiana e de cada jogador. Essa Colômbia voltou a ser uma equipe equilibrada, como foi nas eliminatórias", disse na segunda-feira o argentino Pekerman em uma coletiva de imprensa. "Tivemos um grande rendimento nos dois primeiros jogos, demonstramos ser sólidos, ter uma equipe competitiva e com gols", acrescentou. Apesar das boas atuações mostradas pela equipe até o momento no torneio, Pekerman disse que o duelo com o Japão inspira cautela. "Esta partida define muitas coisas, isso garante que vai ser muito interessante devido às características técnicas de ambas as equipes e por isso não devemos subestimar o que pode acontecer", afirmou. "Enfrentamos uma equipe que consideramos um grande rival no grupo e que tem uma grande necessidade (de ganhar). Temos tratado de recobrar as energias dos que jogaram mais minutos, esta partida é séria e se tivermos que fazer outras opções, estaremos prontos", acrescentou. Nesta terça-feira também vai ser definido os classificados do Grupo C, pelo qual se enfrentam Costa Rica e Inglaterra e Uruguai e Itália. Os costa-riquenhos lideram com seis pontos, seguidos pelos italianos e uruguaios, com três pontos cada. O vencedor do Grupo C enfrenta o segundo colocado do Grupo D, da Colômbia, e vice-versa. "Itália e Uruguai tem história e darão de tudo para passar por essa prova. A Costa Rica teve partidas muito boas, é uma equipe séria, concentrada, que tem sabido jogar o Mundial", avaliou Pekerman, que na Copa de 2006 estava à frente da seleção argentina que chegou às quartas de final. (Reportagem de Camila Ramírez, em São Paulo) ((Tradução Redação Rio de Janeiro, 5521 22237141)) REUTERS FP AC