Técnico da Suécia reclama de alemães: 'Vieram comemorar na nossa cara'

Janne Andersson questiona conduta rival após derrota sueca por 2 a 1, de virada

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Por Ciro Campos e Sochi
Atualização:

O técnico da Suécia, Janne Andersson, demonstrou bastante decepção e irritação neste sábado ao comentar a derrota da equipe por 2 a 1 para a Alemanha, em Sochi, pela Copa do Mundo. O resultado negativo veio de virada, com gol de Kroos aos 50 minutos do segundo tempo, em lance seguido por uma efusiva comemoração que incomodou os suecos a ponto de o treinador reclamar bastante.

Andersson disse na entrevista coletiva ter vivido a maior decepção da carreira ao perder o jogo para a Alemanha e criticou bastante a conduta dos adversários. "Alguns líderes do time alemão comemoraram correndo em nossa direção e vibrando na nossa cara. Nós lutamos por 95 minutos. No fim de um jogo como esse, você aperta as mãos e vai embora em vez de fazer isso o que fizeram", afirmou.

Janne Andersson, técnico da Supecia. Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Depois do fim da partida, o técnico sueco e alguns jogadores foram reclamar com os alemães e discutiram com o árbitro. "Tenho apenas a dizer que as pessoas se comportaram de forma estranha. Você comemora o seu gol e deixa seus adversários tristes. O futebol é assim. Mas eles não agiram dessa forma", comentou, sem dizer nomes de quais jogadores protagonizaram a ação.

A Suécia perdeu a partida após ter saído na frente no primeiro tempo e ficado com um jogador a mais nos 15 minutos finais. Andersson negou que o time tenha se acomodado com a vantagem numérica e lamentou não ter conseguido ao menos manter o empate. O resultado deixou o Grupo F bastante equilibrado. Na última rodada, os quatro times têm chances de classificação para as oitavas de final.

Outra reclamação do técnico sueco foi sobre arbitragem. Na opinião dele, não foi marcado um pênalti no primeiro tempo de Rüdiger em Berg, quando o jogo ainda estava empatado sem gols. "Eu preciso ver o lance, mas meus jogadores falaram que foi um lance claro de falta e de possível punição", comentou.

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