Técnico de Gana elogia adversários de estreia na Copa

A seleção que caiu nas quartas-de-finais- na Copa de 2010, está no grupo G; ao lado de Estados Unidos, Portugal e Alemanha

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Por Redação
Atualização:

O jogo de estreia na Copa será importantíssimo para as pretensões de Gana durante a competição. A equipe africana irá enfrentar os Estados Unidos na próxima segunda-feira, em Natal, e depois terá pela frente Alemanha e Portugal no complicado Grupo G. No entanto, o histórico do confronto e a preparação da equipe deixam os torcedores confiantes. O retrospecto diante dos norte-americanos favorece os ganeses. Na Copa de 2006, os africanos derrotaram os Estados Unidos por 2 a 1 ainda na fase de grupos. O placar se repetiu na oitavas de final em 2010, com direito a gol do atacante Gyan na prorrogação. O técnico de Gana, no entanto, não acredita em facilidade na partida de segunda-feira. "Os Estados Unidos são um time muito, muito bom", diz James Appiah. "Nós temos que garantir que nossos jogadores desempenhem bem os seus papéis", completa.

No último amistoso antes de chegar ao Brasil, a seleção africana goleou a Coreia nos EUA Foto: Rhona Wise/EFE

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Muitas coisas mudaram na equipe de Gana desde o último encontra das duas seleções. Apenas seis titulares do jogo contra os Estados Unidos em 2010 fazem parte do time atual, que conta com 16 estreantes em Copa do Mundo.

Entre os veteranos em Mundial estão o defensor Jonathan Mensah, os meias Sulley Muntari, Michael Essien e Kevin-Prince Boateng e o atacante Asamoah Gyan. Já entre os mais jovens está Jordan Ayew, de 22 anos, filho daquele que é considerado o melhor jogador da história do país, Abedi Pele.

Jordan Ayew marcou três vezes após substituir o lesionado Majeed Waris no amistoso da última segunda-feira contra a Coreia do Sul, nos Estados Unidos, quando Gana venceu por 4 a 0. "Os jogadores mais experientes querem honrar seus nomes antes de deixarem a seleção, enquanto os mais jovens buscam fazer suas marcas", explica Appiah.

Em relação a Waris, o médico da seleção disse esperar que ele retorne "muito em breve", mas admitiu que o atacante, com lesão na coxa esquerda, corre risco de ser cortado da disputa da Copa.

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