29 de outubro de 2015 | 08h38
"Uma das primeiras coisas quando cheguei aqui era arrumar o sistema de marcação. Jogamos, fomos bem, enfrentamos a torcida, o estádio e colocamos o Palmeiras quase dentro da sua área no segundo tempo. É uma coisa boa, mas temos que evoluir. Estou chateado pela eliminação, mas contente pelo desempenho. O Fluminense foi superior nos dois jogos. A nossa proposta foi de time grande, tocamos a bola e buscamos o gol. Fico feliz. É o começo de um trabalho. Infelizmente, no Brasil, só se vê o resultado. Quem olha criticamente vê o Fluminense superior ao Palmeiras", disse.
Após vencer o jogo de ida por 2 a 1, o Fluminense viu o Palmeiras abrir 2 a 0 logo no começo do duelo, mas diminuiu o placar no segundo tempo e quase arrancou o empate que o levaria à final. Eduardo Baptista lamentou o início ruim do time na partida de quarta-feira e minimizou os erros nos pênaltis, classificando a disputa como uma "loteria".
"É um pedido meu: não rifar a bola. A equipe veio para jogar futebol. Entrou desligada no começo, pagou preço por isso. Depois, jogamos. Foi o time que mandou no jogo. Os meninos foram bem. As substituições surtiram efeito. Pênalti é loteria. O Jean é um grande batedor. O Scarpa também. O Fred bateria o último pois gosto de ter o melhor no final. O Gum treina todo o dia", comentou.
Fora da Copa do Brasil e com em 13º lugar no Brasileirão, com 40 pontos, o Fluminense tem poucas pretensões no restante do ano. Eduardo Baptista pediu para seus atletas jogarem pela honra nessa reta final de temporada. O próximo compromisso será no domingo, no Maracanã, diante do Vasco.
"Temos de fazer seis grandes jogos para acabar de forma honrosa. Repetir a atuação de hoje, especialmente a do segundo tempo. É isso que temos de fazer. A semente que está sendo plantada aqui é muito importante. Vamos fazer um 2016 bem melhor", concluiu.
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