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Técnico do Al Hilal critica formato do Mundial de Clubes às vésperas de encarar o Chelsea

Leonardo Jardim considera modelo benéfico para campeões da Europa e América do Sul por disputarem menos jogos

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Por Redação
Atualização:

Um dia antes de enfrentar o Chelsea por uma vaga no Mundial de Clubes, Leonardo Jardim, técnico do Al Hilal, aconselhou, nesta terça-feira, a Fifa a repensar o modelo de disputa da competição, considerando-o benéfico para os campeões da Europa e da América do Sul, por disputarem menos jogos. O treinador repete o discurso adotado por Pitso Mosimane, comandante do Al Ahly, que disputou a outra semifinal com o Palmeiras.

O time tetracampeão asiático venceu o Al Jazira por 6 a 1 para alcançar a semifinal, enquanto os campeões da Liga dos Campeões, assim como o dono do título da Copa Libertadores, já entra direto na briga por uma vaga na decisão.

O técnico do Al Hilal, Leonardo Jardim, disse que o atual formato do Mundial de Clubes privilegia campeões europeus e sul-americanos por disputarem menos jogos. Foto: REUTERS/Suhaib Salem

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"Gostaria de alertar a Fifa porque acho injusto algumas equipes terem que jogar quatro partidas em oito dias e outras equipes, as melhores, têm que jogar duas partidas com suas equipes mais descansadas", afirmou o técnico português, em entrevista coletiva.

"Tenho a certeza de que as equipes europeias, e neste caso o Chelsea, são claramente favoritas, mas também têm uma vantagem acrescida, pois nós só temos dois dias de recuperação física, enquanto eles têm uma equipe completa e descansada", completou Jardim.

Poucas equipes fora da Europa e América do Sul chegaram à final do Mundial. O Mazembe, da República Democrática do Congo, perdeu para a Inter de Milão, em 2010; o marroquino Raja Casablanca perdeu para o Bayern de Munique em 2013, o Kashima Antlers (Japão) chegou à final de 2016 contra o Real Madrid e El-Ain dos Emirados Árabes Unidos foram vice-campeões diante do Real Madrid em 2018.

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