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Técnico do Vasco minimiza falha da arbitragem em clássico: 'Errar é humano'

Milton Mendes elogia jogadores e diz que sua estratégia para o clássico funcionou

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Por Redação
Atualização:

O técnico Milton Mendes minimizou o erro decisivo cometido pelo árbitro Luis Antônio Silva dos Santos no clássico entre Flamengo e Vasco, no domingo. Para o treinador vascaíno, a falha é compreensível porque ele também acreditou que havia ocorrido a penalidade, nos minutos finais da partida disputada no Mané Garrincha, em Brasília.

"Os árbitros, como nós todos, são seres humanos, suscetíveis a erros", disse o treinador, que assumiu a equipe na semana passada. No lance, Nenê cruzou na área, mas a bola atingiu a barriga de Renê. O árbitro, porém, assinalou a penalidade. Por causa do erro, tanto o juiz quanto o auxiliar Daniel do Espírito Santo Parro foram suspensos por tempo indeterminado pela Ferj.

Segundo Milton Mendes, a impressão geral no estádio é de que a bola havia batido na mão de Renê, no pênalti que gerou o empate do Vasco Foto: Nelson Costa / Vasco

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"Naquele momento em relação ao tempo, propriamente dito, todos nós achamos que foi. Ficou a ideia no estádio inteiro de que tinha sido pênalti. Quando se recorreu aos vídeos, que ainda não estão em ação no futebol... De onde estava, eu achei que era. Achei que todas as pessoas do estádio também acharam. Errar é humano", comentou Milton Mendes.

Em início de trabalho, o técnico elogiou a postura dos jogadores do Vasco, em seu primeiro clássico. "Todos sabem que clássicos são decididos nos detalhes e nossa equipe foi muito valente. Nossos meninos foram machos. Encaramos o jogo. Fiz algumas mudanças, colocando o Thalles e o Manga para mostrar para eles que queríamos buscar o jogo. Fomos felizes. A base da nossa casa chama-se comprometimento em todas as nuances do jogo", exaltou.

Apesar do empate conquistado com um erro do juiz, Milton Mendes disse que sua estratégia no clássico teve sucesso. "Nossa estratégia era fechar os dois homens de lado, Renê e Pará, que vêm na paralela e abrem espaço para os dois jogadores que entram. Não gostamos de marcar homem a homem, mas hoje fizemos isso. Nossos extremos tinham a incumbência de marcar os laterais, onde era o ponto forte deles. Conseguimos anular com maestria."

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