A Fifa, enfim, testou a tecnologia da linha do gol (TLG). E a inovação, usada pela primeira vez em uma Copa do Mundo, foi aprovava neste domingo. No começo do segundo tempo da partida França e Honduras, a bola rebatida pelo goleiro Valladares entrou na meta hondurenha por alguns centímetros. O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci validou o lance imediatamente.
Na repetição do lance, a tecnologia, que inclui o chip na bola, confirmou que o segundo gol francês foi legal. Após o chute forte e cruzado do atacante Benzema, a bola bateu na trave esquerda e entrou na meta depois do goleiro de Honduras tentar afastar o perigo da área.
Na Copa 2010, a Inglaterra foi prejudicada pela arbitragem. Quando o jogo estava 2 a 1 para a Alemanha, o meia inglês encobriu o goleiro Neuer. A bola bateu no travessão e ultrapassou a linha do gol. O árbitro Jorge Larrionda e o assistente Mauricio Espinosa, porém, não validaram o gol.
O lance reeditou um erro cometido 44 anos antes. Depois de a Alemanha empatar a final do Mundial da Inglaterra no último minuto de jogo, Hurst, já na prorrogação, recebeu passa da esquerda, girou e bateu forte para o gol. A bola bateu no travessão e pingou fora da meta alemã. Gottfried Dienst e o bandeirinha Tofik Bakhmarov validaram o terceiro gol inglês, que ainda marcou mais um já no fim do confronto.
Na Copa de 1986, Michel, da Espanha, abriu o placar contra o Brasil na estreia da competição. Na ocasião, a bola também bateu no travessão e entrou na meta defendida pelo goleiro Carlos. O árbitro austríaco Christopher Bambridge, porém, não assinalou o gol.
No último dia 9, a Fifa demostrou total confiança no sistema implantado para a Copa 2014. No total, sete câmeras voltadas para cada uma das metas e instaladas na cobertura dos 12 estádios informam ao árbitro em menos de um segundo se a bola cruzou a linha fatal ou não.
