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Teixeira critica Sub-23 e elogia juiz

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, mostrou hoje sua irritação e criticou a seleção sub-23, por causa do empate contra o Chile, que levou a equipe para a disputa da repescagem do Torneio Pré-Olímpico. O dirigente, empossado na sede da entidade para o seu quinto mandato, não citou nominalmente jogadores, mas indiretamente também se referiu aos meias Diego, Fábio Rochemback e ao atacante Dagoberto, por causa do excesso de reclamações ao juízes, as faltas desnecessárias, além da ausência de garra no time. "A seleção vinha bem, mas nos últimos jogos e principalmente no último foi decepcionante. Acho que faltou garra ao time", afirmou o presidente da CBF. "O Chile cresceu muito após as modificações e a seleção não soube traduzir em gols o que jogou no início da partida." Teixeira foi enfático ao destacar que o juiz da partida, o argentino Claudio Martin, não teve qualquer influência sobre o resultado. E uma de suas principais irritações foi com o excesso de reclamações feitas pelos jogadores brasileiros ao árbitro. "Meu recado é para o jogador brasileiro que precisa se conscientizar de que não adianta reclamar do juiz. Não conheço um que tenha voltado atrás em sua decisão e o árbitro de ontem não prejudicou o Brasil", disse Teixeira. "O árbitro até não marcou algumas faltas, como aquela do início da partida, quando o jogador (Dagoberto) deixou o cotovelo e poderia ter sido expulso." As suspensões automáticas que Diego e Rochemback, por causa da advertência pelo segundo cartão amarelo, terão que cumprir na próxima partida também foram lembradas por Teixeira. O dirigente frisou a falta que ambos atletas farão ao time. "Terminamos tendo dois jogadores suspensos para um jogo importante, que será nossa prova de fogo", criticou o presidente da CBF. No domingo, o Brasil vai decidir em uma partida se prosseguirá no Torneio Pré-Olímpico. Quanto ao provável adversário desta partida, Teixeira reforçou que a seleção não pode temer qualquer adversário. "O time tem que entrar para ganhar e esquecer o árbitro. O nosso time é muito forte, mas cai no segundo tempo", afirmou o presidente da CBF que, apesar das críticas, se mostrou confiante na classificação da seleção para os Jogos Olímpicos de Atenas. "E não podemos ficar escolhendo adversários. Se tivermos que enfrentar já a Argentina, que venham os argentinos."

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