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Teixeira pode desistir do coordenador

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Por Agencia Estado
Atualização:

Ainda não está certa a contratação de um coordenador-técnico para a seleção brasileira. A indefinição pode atrapalhar os planos de Carlos Alberto Parreira, que já manifestou várias vezes a intenção de voltar a trabalhar na seleção num cargo hierarquicamente acima do de treinador. Esta dúvida do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, aponta para uma possibilidade não tão remota de que Vanderlei Luxemburgo possa vir a ser o sucessor de Luiz Felipe Scolari, o técnico do pentacampeonato. Se Ricardo Teixeira optar por um coordenador, não há outro nome, no momento, que não seja o de Parreira para assumir o posto. E então a possibilidade de Luxemburgo voltar a dirigir a seleção seria bem menor. Ambos até mantêm boa relação. Mas Parreira nunca escondeu sua preferência em trabalhar com Oswaldo de Oliveira, de quem foi professor nos anos 70, num colégio da zona oeste do Rio. O técnico do Corinthians considera que seu colega do São Paulo tem perfil e postura de treinador da seleção. Para Ricardo Teixeira, é fundamental que coordenador e técnico tenham excelente relação. Ele cita como exemplo a dupla do título mundial de 1994 - o próprio Parreira e Zagallo, na coordenação da comissão técnica. Também faz elogios à conduta de Felipão e de Antonio Lopes na recente conquista da Copa da Coréia do Sul e Japão. "Eles sempre caminhavam juntos toda vez que voltavam do local de treino para o hotel, em Ulsan (Coréia do Sul)", lembra o dirigente. Ressalvas só quando fala da Copa de 1998. "Todo mundo ficou sabendo depois que o Zico (então coordenador) não estava tão bem entrosado com o Zagallo (técnico)", afirma Ricardo Teixeira. Somente em janeiro ele tomará a decisão de manter ou abrir mão do cargo de coordenador.

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