Tevez dispensa segurança em São Paulo

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Por Agencia Estado
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Um dia antes de o Corinthians comemorar cinco anos de sua maior conquista, o Mundial da Fifa, o clube apresentou a ?maior estrela da sua história?, de acordo com o presidente Alberto Dualib. De bermuda, camiseta e boné virado para trás e encarando cada repórter que se atrevia a fazer uma pergunta, Tevez deixou claro que não está impressionado por ser o jogador mais caro da história entre transações de clubes na América Latina. Apesar de a MSI haver gasto US$ 22 milhões na sua contratação, ele garante que continuará o mesmo no Corinthians. E em São Paulo. Avisou também que dispensa o segurança que a empresa desejava colocar 24 horas colado nele. "Estou feliz por estar no Corinthians que é igual ao Boca, só que sou do meu jeito, dentro e fora do campo e não vou mudar. Já me conheciam quando me contrataram. E não quero segurança. Eu sei cuidar da mim. Pessoalmente sem precisar de ninguém." A MSI queria contratar um segurança principalmente para as baladas nas casas noturnas que Tevez não irá fugir enquanto estiver no Brasil. "Tenho 20 anos e preciso viver tudo o que um homem de 20 anos vive", declarou ainda na Argentina, perguntado sobre a agitada noite de São Paulo. Tevez receberá US$ 2 milhões por ano, o maior salário de um jogador na América Latina. Ele jura não temer boicote dos colegas brasileiros que receberam muito menos. "O que recebo de salário não irá influenciar na minha convivência com meus novos companheiros. Pelo contrário. Eu quero mais é me entrosar com eles e conviver da melhor maneira que puder." Ficou evidente na camisa limpa, sem nenhum patrocínio, que o presidente Alberto Dualib entregou a Tevez que ele será o símbolo da MSI. Ele e Kia Joorabachian utilizaram a cobertura de quase uma centena de veículos de comunicação para buscar patrocínio. A Pepsi e a Siemens foram expurgadas por pagarem menos do que a MSI deseja receber. R$ 12 milhões anuais foram considerados baixos demais por Kia. Pouco importa se era o maior patrocínio do Brasil. O raciocínio é que com Tevez, novos patrocinadores pagarão muito mais. Tevez revelou que foi sim o dinheiro o maior motivador para que abandonasse o seu amado Boca Juniors. E que desprezasse o apelo de seu maior ídolo, Diego Maradona, para que continuasse atuando pelo clube argentino. "Diego é fanático pelo Boca. Eu tive de pensar na minha família ao aceitar vir jogar no Corinthians. Não pude pensar no fanatismo. Não tive outra alternativa, mas tenho certeza de que acertei. Estou pronto para grandes conquistas no Corinthians." O meia confessou que conversou muito com seu grande amigo Mascherano que atua no River Plate sobre a possibilidade de atuar no Brasil. "Ele é um grande amigo meu da infância. Lógico que gostaria de jogar com ele no Corinthians. Mas isso depende da nossa diretoria." Tevez fará exames médicos amanhã pela manhã. Deverá treinar apenas à tarde com o restante dos companheiros brasileiros.

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