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Times de São Paulo são usados para promover paz na Suíça

Nas arquibancadas, o verde e amarelo prevalecia e o Brasil praticamente jogava em casa no amistoso com a Nova Zelândia.

Por Agencia Estado
Atualização:

Enquanto dentro de campo a seleção batia a Nova Zelândia, neste domingo em Genebra, a cidade suíça usava fotos das torcidas organizadas do São Paulo e do Corinthians em placas gigantes fora do estádio para, curiosamente, promover a paz entre torcedores. As fotos, colocadas na fachada do local, foram tiradas no Morumbi e traziam mensagens da ONU (Organização das Nações Unidas) promovendo o respeito pelos direitos humanos e paz. Já nas arquibancadas, o verde e amarelo prevalecia e o Brasil praticamente jogava em casa. Escolas de samba, fantasias e muita festa animavam o amistoso. O clima também ajudou. Depois de duas semanas de frio e até neve em plena primavera européia, Genebra viveu um dia ensolarado. Os suíços também inovaram na tentativa de animar a torcida. Uma empresa de seguro de saúde distribuía na entrada do estádio pílulas energéticas para "animar" o público. Como não existe teste antidoping para torcedores, a cápsula trazia cafeína e outras substâncias energéticas. Não faltaram também os torcedores da Nova Zelândia, em número bem inferior aos do Brasil e que se divertiam gritando "Olé" em cada oportunidade que o time da Oceania conseguia uma mera troca de passes. A impecável organização suíça, porém, apenas foi abalada pela invasão de alguns torcedores no final da partida. Um deles conseguiu agarrar o árbitro. Outro problema ocorreu com a entrada de um helicóptero antes do início do jogo para promover uma campanha pelos direitos humanos e trazer a bola da partida. As placas com anúncios promocionais voaram em direção à torcida com o vento gerado pelo helicóptero. Protesto Durante a passagem da seleção por Genebra, brasileiros que vivem no exterior aproveitaram para fazer um protesto e entregaram uma carta aos jogadores do País pedindo apoio para conseguir uma mudança na Constituição para facilitar a obtenção da nacionalidade brasileira para filhos de emigrantes.

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