
21 de junho de 2018 | 10h34
O técnico Tite reconhece que a partida da seleção brasileira contra a Costa Rica, nesta sexta-feira na Arena Zenit, em São Petersburgo, é decisiva para o futuro na Copa do Mundo. Mas garante que, passada a ansiedade da estreia, a equipe vai saber se impor em campo.
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"O jogo tem caráter decisivo em função do empate no primeiro jogo e temos consciência disso", admitiu o treinador, em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira antes do último treinamento visando o confronto.
Ele decidiu manter o time que iniciou o duelo contra a Suíça, mesmo admitindo que alguns jogadores não renderam o que era esperado e que a Copa, por ser um torneio rápido, exige respostas também imediatas para fazer os acertos necessários a uma equipe. "Na seleção tem uma pressão maior, porém, antes da pressão, existe coerência, confiança, discernimento e análise", defendeu.
Para Tite, sempre que a seleção entra em campo a cobrança é a mesma: o time tem de jogar bem e vencer. A partida contra os costarriquenhos não será diferente, e ele entende que a vitória virá até com relativa tranquilidade se as oportunidades de gol forem mais bem aproveitadas, algo que não ocorreu contra a Suíça.
O treinador também se definiu como "contente" com o apoio recebido da torcida em São Petersburgo. Na chegada da delegação, na noite de quarta-feira, cerca de quatro centenas de brasileiros foram à porta do hotel incentivar os jogadores e "lançaram" de forma oficial uma nova música de apoio, que fala dos cinco títulos conquistados e diz acreditar no hexa em sua letra.
"O carinho do torcedor emociona, é algo muito forte e a gente fica contente", agradeceu Tite. "Paralelamente a isso, porém, tem de manter o nível de concentração alto", advertiu.
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