
23 de junho de 2018 | 09h02
A vitória sofrida contra a Costa Rica deu a Tite alguns indicativos para o restante da Copa do Mundo. O time melhorou no segundo tempo com Douglas Costa pela direita e mostrou que o ataque com Firmino e Gabriel Jesus pode ser boa opção quando o jogo apertar para a seleção brasileira. Ao mesmo tempo, Paulinho voltou a jogar abaixo do que se espera e corre o risco de perder a titularidade.
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O meia do Barcelona foi um dos destaques nas Eliminatórias, marcando gols em momentos decisivos. Ele desempenhava uma função importante no esquema tático de Tite, ajudando na marcação e aparecendo na frente para auxiliar o ataque ou como elemento-surpresa, para finalizar.
Na Copa do Mundo, porém, Paulinho está devendo e já havia sido substituído na estreia. Mesmo assim, ao final do segundo jogo procurou demonstrar tranquilidade. "Hoje fui melhor do que na primeira partida, criando chances de gol e dando passes para os meus companheiros", considerou. "Pena o gol não ter saído, mas o goleiro deles também fez defesas importantes."
A atuação aquém da esperada fez com que Tite tentasse nova formação no segundo tempo, tirando o meia para a entrada de um atacante, Roberto Firmino. E isso depois de Douglas Costa já ter entrado em campo na vaga de Willian. Com eles, o Brasil perdeu poder de marcação no meio, mas ganhou presença ofensiva, com Philippe Coutinho, Neymar e Douglas Costa chegando de trás para tabelar com Firmino e Gabriel Jesus.
Douglas Costa entrou no intervalo e demorou a engrenar, mas, quando a seleção passou a jogar praticamente toda no último terço de campo, o jogador ganhou em importância. Deu pedaladas, fez trabalho de pivô e procurou a jogada de linha de fundo. No fim, deu o passe para o gol de Neymar. "Fico contente de entrar dessa maneira, dando assistência para o Neymar fazer o gol."
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