e
têm algo em comum além de comandarem dois times de grande torcida: ambos buscam seu primeiro título na
. Para Tite, vencer o torneio internacional mais cobiçado do continente seria a consagração porque ele entraria para a história do
, que também tenta seu primeiro título. Já Falcioni tenta sua redenção pessoal após perder três decisões. Abaixo, um pequeno perfil dos dois técnicos finalistas.
Tite: ‘Falam de um jeito que parece que o time não tem qualidade'
Falcioni: Técnico linha dura chegou a brigar com o astro Riquelme
Não é só dentro de campo que o Boca Juniors conta com muita experiência na Libertadores. O técnico Julio César Falcioni já disputou três finais. Foi de 1985 a 87, quando ele era goleiro do América de Cali, da Colômbia. Esse argentino de 55 anos, carrancudo e de poucos sorrisos, porém, ainda persegue o título mais cobiçado do continente já que perdeu as três decisões. Em 1985, caiu diante do Argentinos Juniors nos pênaltis. No ano seguinte, foi derrotado pelo River Plate e em 1987 perdeu para o Peñarol.No cenário nacional, a trajetória de Falcioni como jogador é de sucesso. Ganhou cinco campeonatos colombianos, de 1982 a 1986, e é até hoje o goleiro estrangeiro mais vitorioso daquele país. Após pendurar as luvas, estreou como treinador em 1998 no Vélez Sarsfield. Passou ainda por Olimpo de Bahía Blanca, Independiente, Colón, Gimnasia y Esgrima até triunfar em 2009 no Banfield, quando foi campeão. O bom trabalho o credenciou para treinar o Boca. Logo em seu primeiro ano, em 2011, conquistou o Torneio Apertura invicto.Tido como um técnico linha dura, entrou em rota de colisão com Riquelme e chegou a ter sua saída cogitada esse ano. Os bons resultados o seguraram.