
01 de dezembro de 2017 | 16h02
O técnico Tite evitou falar em favoritismo nesta sexta-feira, ao fim do sorteio das chaves da Copa do Mundo, e insistiu que a seleção brasileira precisa "se consolidar e crescer". "A exigência para enfrentar Costa Rica, Sérvia e Suíça precisa ser a mesma para enfrentar uma Espanha ou Inglaterra", declarou.
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O esforço de Tite em se esquivar do discurso de favorito vem de pelo menos três exemplos. "Em 2006, a Itália era campeã e hoje nem está aqui", afirmou. "Em 2014, a Holanda foi terceira e não está aqui", insistiu. "Já o Chile foi bicampeão da Copa América e está fora. Ou seja, precisamos nos preparar, independentemente dos adversários."
"Precisamos olhar para nós. Ter variações táticas e estabelecer o respeito e adaptações dependendo dos adversários", pregou Tite.
Para o técnico, a Suíça tem jogadores importantes, como o lateral Lichtsteiner, da Juventus. Ao longo das últimas Copas, a Suíça apresentou surpresas, ainda que com um futebol sem brilho.
Em 2010, começou o Mundial vencendo a Espanha. Em 2014, quase eliminou a Argentina. "Eu tenho experiência de Mundial de Clubes. Mas não de seleções e eles [experiência] acumulam sim", disse. "Tem que vencer sendo o melhor, o mais competente", complementou.
Sobre a Costa Rica, Tite lembrou que deixou os Estados Unidos de fora e que surpreendeu em 2014, no Brasil. "Deixaram marca forte", disse Tite.
O treinador brasileiro ainda indicou que vai buscar amistosos contra seleções com características parecidas com a dos adversários do grupo.
A estreia da seleção brasileira será contra os suíços, no dia 17 de junho, um domingo, na cidade de Rostov. A segunda partida será diante da Costa Rica, em 22 de junho, em São Petersburgo. A equipe nacional encerra a sua participação na fase de grupos diante da Sérvia, no dia 27 de junho, em Moscou. A partida será na Arena do Spartak, uma das principais equipes da capital russa.
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