10 de abril de 2010 | 19h25
A plateia do Sindicato dos Metalúrgicos explodiu em gargalhadas e aplausos quando o presidente, em meio a uma avalanche de camisetas e bonés que os trabalhadores depositavam à sua frente para serem autografados, balançou a cabeça como se fosse recusar a assinar seu nome em uma camisa do Palmeiras. Corintiano confesso, quando se deparou com a camisa do time do Palestra Itália em suas mãos, Lula meneou a cabeça e fez um gesto como que de repulsa ao símbolo máximo da agremiação alviverde.
O público não se conteve, a ponto de abafar, por instantes, o discurso da pré-candidata Dilma Rousseff. Ela nem percebeu, mas antes do "constrangimento futebolístico", o presidente deve ter dado quase cem autógrafos em camisetas, bonés, pedaços de papel, crachás de identificação do evento e caderninhos que lhe eram passados pela equipe de apoio ao evento "Emprego e Qualificação Profissional", organizado por centrais sindicais.
Apesar da brincadeira, Lula autografou a camisa do palmeirense, que logo em seguida a envergou e saiu alegre exibindo nas costas a assinatura do presidente corintiano da República.
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