PUBLICIDADE

Publicidade

Torcedores criam evento na Suécia para apoiar jogador vítima de racismo na Copa

Jakup Durmaz foi alvo de mensagens de ódio após cometer falta responsável por derrota para Alemanha

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Alvo de manifestações racistas após falha em jogo da Suécia contra a Alemanha, na derrota sueca por 2 a 1 pela segunda rodada do Grupo G da Copa do Mundo da Rússia, no último sábado, em Sochi, Jakup Durmaz motivou a criação de um evento em Estocolmo para apoiá-lo, nesta sexta-feira. Parte da hostilidade contra o jogador, nascido na cidade sueca de Örebro, veio com menções à origem assíria da família dele.

"No dia 29 de junho, nós nos reuniremos no parque Kungsträdgarden para apoiar Jimmy Durmaz, mostrar amor e defender uma Suécia contra o ódio, a ameaça e a esperança racista, que não são característica e nunca serão no nosso país. Venha, traga seus amigos, conhecidos, familiares e compartilhe", diz a descrição do evento criado no Facebook, com 10 mil pessoas entre confirmados e interessados em comparecer.

Durmaz treina com pela seleção sueca. Foto: Gregorio Borgia/AP

Dumarz cometeu a falta lateral que resultou no gol da virada da Alemanha na partida, cobrada por Toni Kroos aos 49 minutos do segundo tempo. O revés por 2 a 1 deixou a Suécia em situação delicada na classificação porque era provável que um empate ou uma derrota na última rodada resultasse na eliminação da equipe nacional.

A Suécia, porém, derrotou o México por 3 a 0, na quarta-feira, em Ecaterimburgo, e garantiu vaga nas oitavas de final, em primeiro lugar no grupo. Para liderar a chave, os suecos contaram com a derrota da Alemanha para a Coreia do Sul, por 2 a 0, em Kazan, também na quarta-feira.

Reserva da equipe treinada por Jan Andersson, Dumarz só entrou em campo na partida contra a Alemanha das três disputadas pela Suécia na fase de grupos. A seleção vai enfrentar a Suíça nas oitavas de final da Copa, às 11 horas (de Brasília) da próxima terça-feira, São Petersburgo.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.