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Torcida atleticana prevê 100 ônibus

Por Agencia Estado
Atualização:

A expectativa das torcidas organizadas do Atlético Paranaense era de que pelo menos 100 ônibus deveriam sair durante a madrugada de Curitiba em direção a Porto Alegre para torcer pelo time na primeira partida da decisão da Libertadores da América, contra o São Paulo, às 21h45, no Estádio Beira-Rio. Até o fim da tarde, o clube ainda não tinha divulgado nenhum balanço das vendas. Nos guichês de venda de ingressos na Arena da Baixada, fila somente pela manhã. E bem pequena. Apenas meia quadra. Diferente das cinco quadras do dia anterior, quando ainda se tinha expectativa de que o jogo fosse realizado em Curitiba. Cerca de uma hora após o início das vendas, às 10h40, quem pretendia adquirir o ingresso entrava direto, sem qualquer espera. Em compensação, no calçadão em frente ao estádio, duas filas estendiam-se até o fim da tarde. Eram os torcedores que ainda esperavam conseguir um lugar nos ônibus de excursão programados pelas torcidas Esquadrão da Torcida Atleticana (ETA) e Ultras. As duas pretendiam completar 50 ônibus. Pelo valor de R$ 30,00, incluindo o ingresso. Além de outros 20 ônibus que a ETA patrocinou para cerca de 750 pessoas que estavam na fila desde sábado. Na rua ao lado da Arena, a sede da Fanáticos, maior torcida do clube, estava em polvorosa. A idéia inicial era sair às 3 horas da madrugada com 20 ônibus. Mas a procura estava sendo grande. Diferente das outras duas torcidas, a Fanáticos não estava permitindo mulheres e crianças na excursão. "Estamos preparados para o pior", disse o torcedor Euder Pires da Silva. "Pode haver confronto na estrada ou no estádio." O Atlético também fretou um avião, que deve sair nesta quarta, levando os torcedores com maior poder aquisitivo. E há os que vão com carro próprio. Como os irmãos Jacques e Victor Hugo D´Aviz, os primeiros da fila na manhã desta terça-feira. Eles estavam acampados na calçada desde sábado. Levaram 12 ingressos para a família, que seguiria nesta terça, em uma van, para enfrentar os pouco mais de 700 quilômetros que separam Curitiba de Porto Alegre. "A gente está indo torcer e pedimos o apoio da torcida gaúcha para mostrar que o sul do País tem força para vencer a Libertadores", disse Victor Hugo. O estudante Marlon Cristiano Belotto é um dos que conseguiram uma vaga nos ônibus cedidos pela ETA. Do trabalho foi liberado, porque a firma é da família. Mas quer ver o que acontecerá quando voltar à escola na quinta-feira. Problema que não terá Rodrigo Silva, pois já está de férias. "Depois do que aconteceu com o Atlético vamos mostrar mais garra, tanto a torcida quanto o time", acentuou. Para evitar problemas no caminho até Porto Alegre, a Polícia Militar definiu que os torcedores do São Paulo serão escoltados pela BR-116, enquanto os do Atlético Paranaense devem descer pela BR-101.

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