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Torcida corintiana será a maior, prevê Globo

Por Agencia Estado
Atualização:

Calejada e cansada de más notícias em 2003, a torcida do Corinthians ganhou um inesperado presente de Natal hoje. E olha que não se trata de nenhuma contratação bombástica. O Papai Noel foi o diretor da Globo Esportes, braço da Rede Globo de TV que cuida na negociação de direitos de transmissão, Marcelo Campos Pinto. Durante sua palestra no Fórum do Futebol, em São Paulo, o executivo confirmou matéria distribuida no início deste ano pela Agência Estado a respeito do crescimento da Fiel. "Temos pesquisas que mostram que o Corinthians terá, indubitavelmente, a maior torcida do Brasil em oito ou 10 anos", atestou. Os dados que sustentam a conclusão são do Ibope. De acordo com Campos Pinto, nos últimos anos o Corinthians é o clube brasileiro que registrou o maior crescimento no número de torcedores entre os adolescentes na faixa de 15 a 18 anos. A projeção indica que, no período de oito a 10 anos, esses jovens passarão a ser formadores de opinião, capazes de influenciar ainda mais a proliferação corintiana, e consumidores do produto futebol. "Sem dúvida isso tudo dará ainda mais força ao clube", explicou o diretor. Entre os diversos argumentos utilizados para justificar tal constatação, dois se destacam na opinião de Campos Pinto: o trabalho de promoção e marketing e as boas campanhas do Corinthians nas últimas temporadas - evidentemente a observação não engloba o segundo semestre deste ano. Utopia - O Fórum do Futebol é organizado pela Fundação Getúlio Vargas, com apoio do Clube dos 13 e da Federação Paulista de Futebol (FPF). O objetivo é debater os mais diversos assuntos que agitam os bastidores da modalidade, como legislação esportiva e trabalhista, o relacionamento entre clubes e sua fontes de renda, política salarial, entre outras. De acordo com o presidente da federação, Marco Polo Del Nero, discutir as leis é fundamental para o aprimoramento do futebol. "É muito importante o relatório oficial que está sendo debatido no Fórum para que se possa mudar a legislação", ponderou.

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