Uma caravana com 12 ônibus, financiada pela diretoria da Ponte Preta para os sócios do clube, sairá de Campinas, sábado à tarde, para o jogo decisivo contra o Palmeiras. Não será propriamente uma invasão, porque o time tem direito apenas a 1.900 ingressos para a partida no Allianz Parque – até nesta quarta-feira, já haviam sido vendidos mais de 33 mil para os palmeirenses.
No primeiro dia de venda de entradas em Campinas, a fila começou a se formar às 4h30 da madrugada – a bilheteria abria às 10h – e deu a volta no Moisés Lucarelli. Os preços são R$ 110 (inteira) e R$ 55 (meia).
Para aumentar o apoio ao time, vai ser instalado um telão em frente ao estádio em Campinas. O clube pede ao torcedor que garanta o seu próprio conforto, com “cadeiras, cobertores, alimentação e bebida” durante a partida. Contra o Santos, semana passada, o telão atraiu quase 700 pessoas.
A Ponte Preta não chega à final do Campeonato Paulista desde 2008, quando foi derrotada pelo Palmeiras. Os dirigentes e a comissão técnica mostram otimismo, mas falam em “manter os pés no chão”. Após os 3 a 0 do jogo de ida, a Ponte pode perder por até dois gols de diferença. “O trabalho está sendo feito com competência. Então, temos de acreditar”, disse o técnico Gilson Kleina.
No treino desta quarta-feira, Renato Cajá e Nino Paraíba, que estão se recuperando de lesão, fizeram exercícios físicos, mas eles ainda não têm presença confirmada. Kleina não deu pistas do substituto do lateral Reynaldo, suspenso.