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Torcida do Palmeiras exige a vitória diante do Corinthians

Altos investimentos realizados nesta temporada pressionam equipe a vencer o rival no clássico paulista

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Por Juliano Costa
Atualização:

A torcida palmeirense já avisou semana passada: "É obrigação ganhar do time da Segunda Divisão." Esse clima de insatisfação e revolta é fruto da frustração por o time ainda não ter correspondido às expectativas geradas pelo alto investimento feito para este ano. Veja também:  Corinthians adota a 'filosofia' de outrora do Palmeiras  Sorteio de árbitro do clássico divide opiniões Foram nove contratações, que custaram R$ 19 milhões. A maior parte (R$ 17,5 milhões) foi investido pela Traffic, parceira do clube - a empresa bancou a vinda de Diego Souza (R$ 10 milhões), Henrique (R$ 6 milhões) e Lenny (R$ 1,5 milhão). O resto foi pago pelo próprio clube no empréstimo de Kléber e em luvas para as contratações de Elder Granja e Alex Mineiro. Desde a época da Parmalat, nos anos 90, o palmeirense não vê tanto dinheiro investido no time. Daí a expectativa gerada. "Acho que independentemente dos valores investidos, é preciso tempo para que o time se acerte em campo", diz o meia Diego Souza, cuja contratação foi mais cara do que a de todos os 15 reforços do Corinthians juntos. Ele admite que o time "ainda precisa melhorar muito". Até agora, foram quatro vitórias, quatro empates e três derrotas no Paulistão - uma campanha irregular e que deixa o time na nona colocação, quatro pontos atrás do rival. "Esse jogo de domingo é decisivo pra gente", afirma Diego Souza. Com a nova comissão técnica e reforços badalados, a folha salarial do Palmeiras aumentou 40% em relação ao ano passado, mas ainda assim é R$ 200 mil mais barata que a do Corinthians - R$ 2,5 milhões do clube alvinegro, contra R$ 2,3 milhões do alviverde. A explicação para isso é que o Palmeiras se livrou, no final da temporada passada, de pelo menos dez jogadores que custavam muito e rendiam pouco, como Claudecir, Daniel e Muñoz. Mesmo assim, ainda tem de pagar R$ 70 mil a Marcelo Costa e mais de R$ 100 mil a Dininho - salários maiores que os de Elder Granja, Henrique, Lenny, Kléber, Léo Lima, Alex Mineiro, Jorge Preá e Denílson, todos contratados este ano.

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