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Torcida do Paulista sofre para chegar

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Por Agencia Estado
Atualização:

Após o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, na semana passada, o presidente do Fluminense, Roberto Horcades, reclamou muito da hosdpitalidade dada pela diretoria do Paulista em Jundiaí. Prometeu dar o troco na partida desta quarta-feira, no Rio, e cumpriu. Já na véspera da decisão, torcedores do Fluminense passaram boa parte da madrugada soltando rojões de hora em hora em frente ao hotel em que a delegação do Paulista ficou hospedada, na Barra da Tijuca. O barulho atormentou o sono dos atletas. Para evitar supresas desagradáveis nesta quarta-feira, o Paulista saiu cedo para São Januário. E fez bem. As ruas próximas ao estádio já estavam tomadas seis horas antes do jogo. O estádio lotado não intimidou os jogadores do Paulista, que fizeram questão de entrar no gramado para verem de perto o troféu da competição, exposto no meio-de-campo. E, claro, para retrucar a provocação das arquibancadas. A torcida que saiu de Jundiaí para se aventurar no Rio não teve a mesma sorte. A caravana com cinco ônibus que partiu no meio da manhã desta quarta-feira só chegou a São Januário quando o jogo já tinha 15 minutos do primeiro tempo. A escolta da Polícia Militar demorou para sair do bairro do Leme e a quebra de dois veículos atrasou o comboio ainda mais. Os pouco mais de 300 torcedores do Paulista só eram notados diante da massa tricolor pelo barulho ensurdecedor e ininterrupto de seus apitos. O som ganhava força a cada minuto que o título se aproximava. Nem mesmo a pressão da torcida do Fluminense desanimou esses "aventureiros".

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