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Torcida faz festa no Pacaembu para receber Giovanni

Jogador do Mogi Mirim que teve passagem brilhante pelo Santos é aplaudido pelo público no estádio

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Nenhum jogador do Santos foi tão aplaudido pela torcida quanto o camisa dez do Mogi Mirim. Andando pelo gramado do Pacaembu, o palco da mítica vitória por 5 a 2 sobre o Fluminense, em 1995, Giovanni Silva de Oliveira, o "Messias" dos seguidores do time do litoral, olhava para as arquibancadas e via diversas demonstrações de reverência a seu talento.

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Torcedores que se autointitulam "Testemunhas de Giovanni", como Pablo Gorbon Lerner, de 46 anos, que estava no Pacaembu naquele 10 de dezembro de 1995 e levou neste domingo o filho Eduardo, de 19, para ver o ídolo. "Aquele jogo é inesquecível, indescritível", disse Lerner. "Eu tinha cinco anos na época, mas sei da importância do Giovanni para nós, santistas", emendou Eduardo.

Acima do portão principal do estádio via-se a faixa "10.12.95". Ao lado, outra dizia "Giovanni, ídolo eterno". A camisa dez era obviamente a mais popular e algumas carregavam o nome do "Messias" nas costas. "É o ídolo de uma geração que não viu o time ser campeão, mas percebeu nele a retomada da grandeza daquele Santos de antigamente", disse Anílton Luiz Perão, de 50 anos, que também estava presente naquela semifinal de Brasileirão contra o Flu. "Eu me arrepio só de lembrar. E olha que eu estava vendo pela tevê", completou Paulo Henrique Peres, de 39.

Os dois esperam que a diretoria organize um jogo de despedida para Giovanni. "Se fizeram para aquele careca que nunca fez nada pelo Santos e virou diretor do Corinthians, por que não fazer para o Giovanni?", indagou Anílton, referindo-se ao ex-zagueiro Antonio Carlos.

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