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Torcida não se empolga com Brasil e não lota Maracanã

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Por Bruno Lousada
Atualização:

A paixão dos cariocas pela seleção brasileira já foi maior. Em setembro, a torcida não compareceu em peso para prestigiar a equipe comandada por Dunga contra a Bolívia, no Engenhão. Tal fato, raro em outros tempos, voltou a se repetir nesta quarta-feira durante confronto com a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. Havia alguns clarões nas na arquibancada do Maracanã, no último jogo do time de Kaká e companhia no Rio pela competição continental. "Falta identificação com a torcida. Ninguém mais atua no Brasil, só lá fora. E os jogadores atuais só querem dinheiro. Na minha época, não era assim", disse o aposentado Luís Vieira, de 64 anos, que se orgulha de ter visto em ação no Maracanã craques como Pelé, Zico e Garrincha. "O amor à camisa acabou, infelizmente", lamentou. Num jogo de seleção, com ambiente mais familiar, quem tem menos trabalho é a polícia. Uma hora antes de a bola rolar, apenas uma ocorrência havia sido registrada no Juizado Especial Criminal (Jecrim), delegacia instalada dentro do Maracanã: um cambista fora detido com ingressos da partida. "Nem se compara com jogos envolvendo Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo. Graças a Deus", ressaltou um policial militar, que pediu anonimato.

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