
24 de novembro de 2012 | 12h56
SÃO PAULO - O último treino do Palmeiras antes da partida contra o Atlético-GO, domingo, no Pacaembu, foi agitado. Cerca de 100 torcedores foram até a Academia de Futebol neste sábado para protestar contra a situação da equipe. Diretoria, alguns jogadores e conselheiros foram os principais alvos, mas tudo foi feito de forma pacífica e com bom humor.
Torcedores foram caracterizados. Um deles foi todo enfaixado e dizia ser o vice-presidente de futebol, Roberto Frizzo, fazendo analogia que o dirigente fosse uma múmia. Outro apareceu com a camisa do Chile, muletas e uma garrafa de vodka na mão, representando Valdivia.
Teve ainda um palmeirense com dois pés de alface na mão, em “homenagem” ao goleiro Bruno. Mas o grande destaque do protesto foi um torcedor vestido de sunga, boné e óculos escuros que ficou sentado embaixo de um guarda-sol, representando o presidente Arnaldo Tirone, que foi duramente criticado por ser flagrado na praia do Leblon no dia seguinte ao rebaixamento da equipe no Campeonato Brasileiro.
Faixas xingando alguns dirigentes e conselheiros também foram estendidas e o protesto durou cerca de 40 minutos. Enquanto isso, os jogadores treinavam e assim que encerrou a atividade, deixaram o local em um ônibus e escoltados pela polícia.
A torcida organizada promete mais protestos no domingo, no Pacaembu.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.